domingo, 5 de junho de 2011

Subiu aos céus, está sentado à direita do Pai





   Celebramos hoje a Ascensão de nosso Senhor à glória, exaltação do poder de Jesus, a quem toda a autoridade foi dada no céu e sobre a terra. Depois que o Senhor Jesus apareceu a seus discípulos foi elevado ao céu. Este acontecimento marca a transição entre a glória de Cristo ressuscitado e a de Cristo exaltado à direita do Pai. Marca também a possibilidade de que a humanidade entre no Reino de Deus como tantas vezes o anunciou Jesus. Desta forma, a ascensão do Senhor se integra no Mistério da Encarnação, que é seu momento conclusivo.
A Ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, nos move a busca sempre as coisas essenciais, que são invisíveis aos olhos do corpo, e que são aquelas coisas que não passam e não morrem: "Aspirai as coisas do alto onde está Cristo... provai as coisas do alto, não as da terra", dizia o apóstolo São Paulo aos primeiros cristãos (Col 3, 1-2). A Ascensão do Senhor deve nos encher de inabalável esperança, já que nos assegurou: "Na casa do meu Pai há muitas moradas... Eu lhes prepararei um lugar... Voltarei novamente e vos levarei comigo, para que onde eu estou estejais também vós" (Jo 14, 2-3). Somos cidadãos do Céu! (Fl 3, 20). E como os apóstolos, que após a Ascensão ficaram "olhando para o céu", devemos ter "o olhar fixado nEle..." (At 1,10).
Á direita do Pai
"Sentou-se à direita da Magestade nas alturas" (Hb 1, 3), segundo São João Damasceno refere-se  à "glória e honra da divindade", ou seja, significa que Cristo reina junto com o Pai e, além dissi, tem o poder judicial sobre vivos e mortos. O saber que o Senhor está junto do Padre deve nos fazer crescer, de maneira imensurável, nossa confiança nEle: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl 4,13), deve dizer um jovem junto com São Paulo e com ele também aquela outra expressão de confiança total: "Sei em quem me confiei!" (2 Tm 1,12).
Catecismo da Igreja Católica








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