quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Dia Nacional de Combate à INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro, foi instituído no ano de 2007 pela Lei nº 11.635 em homenagem à Mãe Gilda, Iyalorixá que foi vítima de intolerância religiosa no fim de 1999.
 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A Vacina é a esperança ...


O arcebispo da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, participou nesta segunda-feira, às 15h, do lançamento da campanha “Abrace a Vacina”, promovida pelo Direitos Já! Fórum pela Democracia e pela a Frente pela Vida, da qual a CNBB participa.


A campanha Abrace a Vacina conta com um site a partir do qual é possível baixar materiais de divulgação em redes sociais, incluindo tema para perfil no Facebook. Site: www.abraceavacina.com.br

São Sebastião!



O santo que a Igreja comemora hoje é o mártir Sebastião, que, sendo soldado romano e muito chegado da corte imperial, converteu inúmeros colegas à fé cristã e deu um ousado e valente testemunho de fidelidade à Igreja ante o imperador Diocleciano. O tirano, como nos conta a história, mandou que atassem o santo a uma coluna e o matassem a flechadas. Foram tantos os disparos que o corpo de Sebastião, coberto de arpões da cabeça aos pés, ficou parecido com um ouriço. Mas se enganou o imperador e agiu a Providência, “porque para os que dão a vida por Cristo”, escreve o Pe. Antônio Vieira em honra deste santo, “não há tormento que chegue a matar”. Sebastião, com efeito, que não tivera medo de encobrir a fé, foi coberto de flechas e tido por morto; mas ali mesmo, onde parecia expirar envolto de sangue, triunfava envolto de glória, tanto pela fé que conservara como pela vida que por milagre não perdera. Salvo assim do primeiro martírio, Sebastião voltou à corte para o segundo, convocando os que o condenaram à morte a que abraçassem a única fé que dá vida. Sentenciado outra vez, Sebastião foi finalmente martirizado por espancamento, deixando-nos um belíssimo exemplo de que por fidelidade a Cristo não devemos jamais encobrir nossa fé e, uma vez descobertos pelo ódio do mundo, hemos de perseverar nela até o fim, pois de nada nos vale estar vivos aos olhos dos homens e mortos aos de Deus. Que S. Sebastião, descoberto defensor da fé e intrépido soldado de Cristo, olhe por nós do alto do céu e nos alcance a graça de merecermos como ele a mesma bem-aventurança, se não pelo de sangue, ao menos pelo martírio branco da nossa honra, do nosso nome ante o mundo.

São Sebastião, rogai por nós!
 

8 pontos para entender a "Fratelli Tutti", nova encíclica do Papa Francisco



Novo documento reforça a 'cruzada' de Francisco em prol da construção da fraternidade
Santa Sé


No domingo (04), memória litúrgica de São Francisco de Assis, o 'Papa dos Pobres', Papa Francisco, fez nascer, na mesma pequenina cidade de Assis, na Itália, um novo caminho para a fraternidade cristã.

A nova encíclica pretende responder à seguinte questão: "Quais são os grandes ideais mas também os caminhos concretos para aqueles que querem construir um mundo mais justo e fraterno nas suas relações quotidianas, na vida social, na política e nas instituições?". O documento, tratado pelo próprio Papa como "encíclica social", tem como pano de fundo as "admoestações" que São Francisco de Assis dirigia aos seus irmãos de comunidade, de forma a incentivar a vivência dos valores do Evangelho.

LEIA MAISO legado de São Francisco de AssisTendo como pano de fundo a pandemia da Covid-19, que, conforme revela Francisco, "irrompeu de forma inesperada quando eu estava escrevendo esta carta", a Fratelli Tutti quer mostrar que "ninguém se salva sozinho" e que chegou realmente o momento de "sonhar como uma única humanidade", na qual somos "todos irmãos".

Em 8 capítulos, o Pontífice destaca quais os pontos essenciais para que a fraternidade entre os povos possa, enfim, ser restaurada, segundo os valores do Santo Evangelho. Confira quais são eles e junte-se ao Papa nesta cruzada pela paz, respeito e unidade.


Capítulo 1: "As sombras dum mundo fechado"

O capítulo inicial trata das distorções que alguns dos conceitos mais importantes para uma convivência saudável entre todos possa estabelecer-se e permanecer: democracia, liberdade, justiça, o egoísmo e a falta de interesse pelo bem comum; a prevalência de uma lógica de mercado baseada no lucro e na cultura do descarte; o desemprego, o racismo, a pobreza; a desigualdade de direitos e as suas aberrações, como a escravatura, o tráfico de pessoas, as mulheres subjugadas e depois forçadas a abortar, o tráfico de órgãos, etc. Estes são problemas globais, que requerem ações globais, sublinha o Papa.

Capítulo 2: "Um estranho no caminho"

Neste capítulo, o Pontífice denuncia "uma sociedade doente, que vira as costas à dor e é 'analfabeta' no cuidado dos mais frágeis e vulneráveis". O documento afirma que "somos todos chamados a estar próximos uns dos outros, superando preconceitos e interesses pessoais". "O amor constrói pontes e nós somos feitos para o amor", acrescenta o Papa.

Capítulo 3: "Pensar e gerar um mundo aberto"

O Santo Padre fala também sobre o princípio da "capacidade de amar segundo uma dimensão universal". Trazendo mais uma vez à tona a "cultura do encontro" e de "uma Igreja em saída", Francisco exorta cada um de nós a "sair de si mesmo" para encontrar nos outros "um acrescentamento de ser", abrindo-nos ao próximo segundo o dinamismo da caridade, que nos faz tender para a "comunhão universal". Ainda neste capítulo, Francisco destaca a função imprescindível da educação dada pela família, bem com questões como o direito à vida com dignidade. "Ninguém pode ser excluído, independentemente do local onde nasceu".

É preciso pensar numa "ética das relações internacionais", porque cada país é também do estrangeiro e os bens do território não podem ser negados àqueles que têm necessidade e vêm de outro lugar. Desta forma, o direito natural à propriedade privada será, portanto, secundário. Por fim, o capítulo aborda a questão da dívida externa: "embora se mantenha o princípio de que toda a dívida legitimamente contraída deve ser paga, espera-se, no entanto, que isto não comprometa o crescimento e a subsistência dos países mais pobres".


Capítulo 4: "Um coração aberto ao mundo inteiro"

Este capítulo é dedicado inteiramente ao tema das migrações. Os migrantes devem ser acolhidos, protegidos, promovidos e integrados. O Papa aponta algumas "respostas indispensáveis" sobre essa questão: especialmente para aqueles que fogem de "graves crises humanitárias", incrementar e simplificar a concessão de vistos; abrir corredores humanitários; oferecer alojamento, segurança e serviços essenciais; oferecer possibilidade de trabalho e formação; favorecer a reunificação familiar; proteger os menores; garantir a liberdade religiosa. Acima de tudo, pede uma legislação global para as migrações que vá além das emergências individuais.

Capítulo 5: "A política melhor"

Neste capítulo o Santo Padre afirma que "a melhor política" é aquela que representa uma das formas mais preciosas da caridade, porque está a serviço do bem comum e conhece a importância do povo. Este é o popularismo indicado por Francisco, que se contrapõe ao "populismo", que ignora a legitimidade da noção de "povo", atraindo consensos a fim de o instrumentalizar a serviço do seu projeto pessoal. Também neste tópico, a proteção ao trabalho como "uma dimensão indispensável da vida social", visa assegurar que cada um tenha a possibilidade de desenvolver as suas próprias capacidades.

LEIA MAISFratelli Tutti: O apelo do Santo de AssisA verdadeira estratégia contra a pobreza não visa simplesmente a conter os necessitados, mas a promovê-los na perspectiva da solidariedade e da subsidiariedade.

Segundo o Papa, é necessário eliminar definitivamente o tráfico de seres humanos, "vergonha para a humanidade", e a fome, que é "criminosa", porque a alimentação é "um direito inalienável". O Santo Padre espera que se possa passar de uma política "para" os pobres para uma política "com" e "dos" pobres, inclusive com um pedido de reforma da ONU, que "deve promover a força da lei sobre a lei da força".

Capítulo 6: "Diálogo e amizade social"

Citando o nosso poeta Vinícius de Moraes, a Fratelli Tutti conceitua a vida como "a arte do encontro" com todos, também com as periferias do mundo e com os povos originais, porque "de todos se pode aprender alguma coisa: nin­guém é inútil, ninguém é supérfluo". O Papa faz um apelo ao "milagre da amabilidade", uma atitude a ser recuperada, porque é "uma estrela na escuridão" e uma "libertação da crueldade, da ansiedade que não nos deixa pensar nos outros, da urgência distraída", que prevalecem hoje em dia.


Capítulo 7: "Percursos dum novo encontro"

Refletir sobre o valor e a promoção da paz é o convite deste capítulo sobre as guerras, no qual o Papa sublinha que a paz é "proativa" e visa formar uma sociedade baseada no serviço aos outros e na busca da reconciliação e do desenvolvimento mútuo. Ligado à paz está o perdão: devemos amar todos sem exceção, mas amar um opressor significa ajudá-lo a mudar e não permitir que ele continue a oprimir o seu próximo. Perdão não significa impunidade, mas justiça e memória, porque perdoar não significa esquecer, mas renunciar à força destrutiva do mal e da vingança.

Francisco também pede para nunca esquecer "horrores", perseguições e massacres étnicos, que devem ser sempre recordados novamente, para não nos anestesiarmos e para manter viva a chama da consciência coletiva. A guerra, segundo o Papa, é "uma ameaça constante", que representa a "negação de todos os direitos", "o fracasso da política e da humanidade", "a vergonhosa rendição às forças do mal". Temos de reafirmar fortemente "Nunca mais a guerra!", sugere o Papa, que ainda pede que, com o dinheiro do armamento, deveria ser criado um Fundo Mundial para acabar de vez com a fome. Sobre a pena de morte, o Papa reafirma que é inadmissível e deve ser abolida em todo o mundo.

Capítulo 8: "Religiões ao serviço da fraternidade no mundo"

O terrorismo não se deve à religião, mas a interpretações erradas de textos religiosos, bem como a políticas de fome, pobreza, injustiça e opressão. Um caminho de paz entre a religiões é, portanto, possível; por isso, é necessário garantir a liberdade religiosa, direito humano fundamental para todos. E aqui está o papel da Igreja: ela não relega a sua missão à esfera privada e, embora não fazendo política, não renuncia à dimensão política da existência, à atenção ao bem comum e à preocupação pelo desenvolvimento humano integral, segundo os princípios evangélicos.

Fonte: Vatican News




quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

A pandemia NÃO ACABOU!


 

Fratelli Tutti...

Você já conhece o documento Fratelli Tutti do Papa Francisco? É uma importante encíclica sobre a fraternidade entre pessoas e povos, que foi lançada no dia 3 de outubro de 2020. Inspire-se, assim como fez o Papa, na santidade de são Francisco de Assis.




 

Ano Novo, vida nova?

"Desejar que o ano seja produtivo, positivo e agradável é válido, mas, se quisermos que ele realmente o seja, precisamos entender que a maior parte da responsabilidade para que isso se realize é nossa!"