quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vamos...



Você que gosta de música e manda bem como compositor, chegou a sua oportunidade de mostrar seu talento no VI FESTMAR - FESTIVAL MARIANO DE MÚSICApromovido pelo Departamento de Juventude (JAM) da Federação das Congregações Marianas de Salvador que será realizado no dia 22/11/2014.

Realize composições de músicas inéditas com tema livre, mas sem fugir do contexto religioso e ganhe prêmios maravilhosos além de poder evangelizar com sua música.

Maiores informações e detalhes sobre o Festmar, você confere no blog: http://xifestmar.blogspot.com.br/

domingo, 14 de setembro de 2014

5ª Gincana Bíblica






Mês da Bíblia 2014 - Jesus no Evangelho de São Mateus
Prof. Odalberto Domingos Casonatto

No mês de setembro nos voltamos com mais intensidade ao estudo da Bíblia nos dedicado ao estudo de um livro da Bíblia Sagrada ou tema especial. Cada ano um novo desafio nos é apresentada, sempre tendo como pano de fundo o tema da Campanha da Fraternidade que nos acompanha durante todo o ano proposta que a CNBB indica para serem aprofundados.

O tema do Mês da Bíblia de 2014 é: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus”

observando como ponto de partida as prioridades do Projeto de Evangelização “O Brasil na missão continental” e os aspectos fundamentais do processo de discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão.

O lema do Mês da Bíblia de 2014 é: é “Ide, fazei discípulos e ensinai” (conf. Mt 28,19-20).


Indicado pela Comissão Bíblico Catequética, da (CNBB), o Serviço de Animação Bíblica e outras Instituições Bíblicas

QUEM É O AUTOR DO EVANGELHO DE MATEUS?

O Evangelho de Mateus, o primeiro no Novo Testamento segundo a ordem dos evangelhos é atribuída à autoria do apóstolo Mateus, um cobrador de impostos na cidade de Cafarnaum as margens do Mar de Tiberíades na Galiléia. Portanto o apóstolo Mateus era um publicano, (mal visto pelos seus contemporâneos devido a seu trabalho a mando no Império Romano) foi um dos doze Apóstolos, chamados por Jesus (conf. Mt 9,9; Mt 10,3) e é identificado com o nome de Levi (Mc 2,14; Lc 5,27). Hoje sabemos que o Evangelho de Mateus é fruto de um longo processo de redação, possui muitas citações do Antigo Testamento, e foi usado em Jerusalém e na Judéia, em um ambiente judaico. O Evangelho foi atribuído a Mateus, por ser, certamente, uma pessoa importante na comunidade.

O evangelista Mateus por ser um judeu-cristão esta profundamente marcado pelo Antigo Testamento e as práticas judaicas. Assim Mateus por ser um judeu-cristão, conhecia os costumes, rituais e os métodos judaicos de interpretação dos textos; tem uma grande familiaridade com Antigo Testamento (Mt 1,23; Mt 2,6.15.18; Mt 13,14-15) e utiliza expressões próprias da cultura judaica (Mt 18,20), ao longo de todo o texto do seu evangelho. Na sua redação final encontramos várias passagens do Evangelho de Marcos. Do seu evangelho temos conhecimento foi o primeiro Evangelho a ser escrito e seu texto forneceu muitos elementos redacionais para Mateus e Lucas, que devido às semelhanças entre os três são chamados evangelhos sinóticos.

Ele também ressalta o aspecto catequético dos milagres.

Dos 4 evangelhos o evangelho de Mateus é o que mais transmite fatos e episódios ligados ao Judaísmo, conclui-se que o evangelho dirige-se, a uma comunidade proveniente do judaísmo, muitos afirmam que seja Jerusalém e arredores, visto que os costumes judaicos não são explicados (Mt 15,2; Mt 23,5), nem traduz as expressões aramaicas (Mt 5,22) e os temas escolhidos estão em sintonia com este contexto judaico, como: o Reino dos Céus, (evita citar o nome de Deus, para não ofender os judeus cristão), justiça, perfeição, entre outros.

QUANDO? ONDE FOI ESCRITO? COM QUAL FINALIDADE?

Quando foi escrito o evangelho de Mateus?

O Evangelho segundo Mateus, provavelmente foi escrito entre os anos 80 a 90 d.C. A cidade e o Templo de Jerusalém já tinham sido destruídos no ano de 70 d.C. Comparando os textos dos evangelhos Sinóticos, pode perceber que muito material redacional veio do evangelho de Marcos, que tinha sido escrito primeiro.

Quanto ao local que foi escrito o evangelho de Mateus?

Primeira Hipótese:

Quanto ao local no qual o Evangelho de Mateus foi escrito, muitos estudiosos situam na Palestina, baseada na hipótese de um original em hebraico ou aramaico do Evangelho. Certamente foi utilizado pelas comunidades de Jerusalém e arredores.

A Segunda hipótese:

Colocam com local em que foi escrito em Antioquia na Síria, situada ao norte da palestina do tempo de Jesus. O evangelho tem primeiramente a finalidade de demonstrar que Jesus é o Messias prometido pelos profetas e pelas promessas do Antigo Testamento. Outro objetivo é de fortalecer a fé cristã das comunidades, nesse momento marcado por conflitos, tensões e de crise para aquelas e aqueles cristãos, que ainda estavam estruturalmente ligados à comunidade judaica. Os movimentos populares judaicos de rejeição aos Romanos trouxeram também conseqüências para as primeiras comunidades cristãs. Para os Romanos todos eram Judeus eles não distinguiam, os judeus dos cristãos.

ESTRUTURA DO EVANGELHO

Devido à forte influência do judaísmo, Mateus quis se espelhar no Pentateuco e também o evangelho foi estruturado em 5 livrinhos. A estrutura podemos considerar bem definida e articulada. Cada um destes livrinhos constam de duas partes: uma parte narrativa e outra discursiva. Segue abaixo um resumo da estrutura:

Introdução: 1,1 – 2,23

A primeira parte inicia com a genealogia de Jesus, o relato da sua infância.

O Primeiro livrinho – A Justiça do Reino de Deus 3 – 7 Jesus anuncia a finalidade da sua missão (Mt 4,12-16), o chamado e a missão dos quatro primeiros discípulos (Mt 4,18-25) e o “discurso da Montanha” (5-7).

O Segundo livrinho – a Justiça que liberta os pobres 8-10 Os milagres de Jesus. O discurso da Missão A vocação de Mateus, a discussão sobre os motivos que levam Jesus a participar das refeições com os pecadores e a polêmica sobre o jejum (Mt 9,9-17) e a compaixão por ver uma multidão“ cansada e abatida como ovelhas sem pastor” (Mt 9,35-38)

Terceiro livrinho – Uma justiça que prova conflitos 11,1- 13,52 Reações diante da prática de Jesus e o discurso em parábolas.

Quarto livrinho – Da ação de Jesus nasce um novo Povo – 13,53 – 18,34 O seguimento de Jesus. Como viver esta proposta de Jesus.

Quinto livrinho – A vida definitiva no Reino – 19-25

O reino é para todos e o discurso da vigilância. A última ceia, paixão, morte e alguns relatos sobre a ressurreição, estão presentes na ultima parte, finalizando com o envio dos discípulos e a certeza da sua presença constante, até os fins dos tempos (26-28).

SUBSÍDIO DO SAB PARA O MÊS DA BIBLIA 2014


No subsídio encontramos quatro encontros e uma celebração final.

Os Círculos Bíblico e o Método da Leitura Orante.


Propõem-se os textos para serem estudados em Círculos Bíblicos. Este é um dos locais mais indicados para que o evangelho de Mateus seja estudado. A palavra de Deus sempre pressupõe a Comunidade, para ser lida, rezada e comprometida.

Nos grupos de Liturgia das Paróquias.


Ótimo lugar para ser estudado o Evangelho de Mateus, já que o ano Liturgia é o Ano A: O evangelho de Mateus. Os encontros poderão se iniciar com a leitura do evangelho de Mateus e utilizando o Método de Leitura Orante.

Nos diversos grupos de pastorais:


Os diversos grupos de pastorais nas paróquias poderão ocupar um espaço em suas reuniões para o estudo do evangelho de Mateus no mês de setembro para escutar e aprofundar a Palavra de Deus.

ROTEIRO DE ESTUDOS PARA O MÊS DE SETEMBRO 2014


O Primeiro encontro:


Reflete sobre o ser discípulos e quais são as exigências apresentadas por Jesus para o discipulado, por meio do texto de Mt 18,1-6.19-20.

O Segundo encontro:


Aprofunda as Bem-aventuranças (Mt 5,1-11), no qual perceberemos a relação entre Jesus Mestre e Moisés e o que significa ter atitudes sintonizadas com o Reino de Deus.

O Terceiro encontro:

Trata das relações fraternas, rezando o texto de Mt 18,1-22, em que nos apresenta como humanizar nossas relações, por meio da humildade, do acolhimento e do perdão.

O Quarto encontro:

Aborda o texto do Evangelho Mt 25,31-46, que faz parte do chamado “Discurso Escatológico”, nos mostrando a necessidade de sermos vigilantes e atentos para perceber no dia-a-dia como realizar a vontade de Deus, sobretudo com os mais necessitados.

A celebração final:

Faz uma entrevista com algumas personagens presentes no texto de Mateus, sintetizando assim, toda a caminhada percorrida no estudo do Evangelho segundo Mateus, na ótica do discipulado-missionário.

Ao final da celebração, recebemos a unção e o compromisso no convite de tomar consciência do nosso batismo e da nossa missão na sociedade e no mundo.

Consulta:

STORNIOLO, Ivo, Como ler o evangelho de Lucas, Série como ler a Bíblia, Paulus, São Paulo, 1992.

Arquidiocese de Porto Alegre, Jesus no Evangelho de Mateus, Animação Bíblica da Vida Pastoral, edições Calábria, Porto Alegre, 2014.

CEBI, Introdução Geral aos Evangelhos, Evangelho de Marcos e Mateus, Roteiros para Reflexão VII, Cebi São Leopoldo, 1998.



Foi pela Cruz que fomos salvos.

Somos seres humanos e toda nossa vida é marcada por símbolos e sinais e não sabemos outra forma de nos comunicar, de aprender, de ensinar, enfim de qualquer coisa que façamos que não estejam contidos em símbolos e sinais. Veja bem – o Alfabeto – não são símbolos que representam valores que conjugados de forma harmônica nos dá entendimento a aquilo que quer se expressar? Como faço agora? A própria fala não são símbolos que foneticamente nos dá entendimentos através de códigos a que entendemos o outro? E se uma pessoa fala em língua que não conhecemos os códigos, nada entendemos? Pois bem nossa vida é carregada de símbolos e sinais e não podemos ficar longe deles, pois é pelos sentidos que conseguimos nos entender e realizar as coisas da vida.

Jesus usou, logicamente, muitos símbolos e sinais para se comunicar e se fazer entender, pois é dessa forma que conseguimos ser e crescer. E Deus usa desse artifício para se comunicar conosco e realizar seu plano de amor nos favorecendo com suas graças.

Na primeira leitura, vemos um povo insatisfeito e mal agradecido por tudo o que recebeu de Deus e neste contexto apareceu às serpentes e o povo é punido pelos seus maus sentimentos. Moisés, como sempre, intercede pelo povo, o qual Deus manda fazer uma serpente de bronze e colocar numa estaca. Pois bem, as pessoas que eram mordidas pelas serpentes e olhassem para a serpente de bronze eram curadas. E se não olhassem? E se ignorasse a ordem de Deus que iria curar somente através da serpente? Certamente não seriam curadas. Então Deus estava dando a graça da cura através de uma imagem? E somente através dela? Sim. Deus usa de artifícios para manifestar o seu amor e poder, mesmo sendo a serpente o símbolo do paganismo.

Mas nossa Igreja preocupada em não ferir a Deus em seus atos de adoração e louvor fez um concílio para discutir sobre a iconografia (imagens) – II Concílio de Nicéia em 787. Onde concluiu que as santas imagens tanto de Jesus, Espírito Santo, Virgem Maria e dos Santos é algo que ajuda na caminhada de fé, como segue: “Para proferir sucintamente nossa profissão de fé, conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não escritas, que nos têm sido transmitidas sem alteração. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que concorda com a pregação da história evangélica, crendo que, de verdade e não na aparência, o Verbo de Deus se fez homem, o que é também útil e proveitoso, pois as coisas que se iluminam mutuamente têm sem dúvida um significado recíproco”. (IIConc. Nicéia).

Assim, esta festa que hoje celebramos, é carregada de um significado muitíssimo importante. Foi neste símbolo que Deus quis marcar a salvação de seu povo pelo sacrifício de seu único filho. Foi no madeiro que a salvação chegou até nós. Assim se reza no prefácio da missa deste domingo: “Puseste no lenho da Cruz a salvação da humanidade, para que a vida ressurgisse de onde a morte viera. E o que vencera na árvore do paraíso, na árvore da cruz fosse vencido”. Este símbolo tornou-se para nós o símbolo de salvação e o usamos para nos identificarmos, para rezarmos, se usa nos sacramentos e em todas as manifestações em nossa Igreja. Não existe um símbolo que mais identifique com aquilo que somos e como fomos resgatados da morte eterna.

Venerar um símbolo não é pelo que ele é e sim pelo o que ele representa e com ele transcendemos chegando ao mistério que ele indica e assim mergulhamos em Deus e participamos de seu amor. “E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (Jo 12, 32).

Faça sempre o sinal da cruz em seu corpo e indique a Deus, aos homens e aos Demônios a quem você pertence.

“Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, de nossos inimigos”.

Antonio ComDeus


Festa Exaltação da Santa Cruz

1ª Leitura - Nm 21,4b-9

Aquele que for mordido e olhar para ela viverá.

Salmo - Sl77(78),1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)

R. Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!

2ª Leitura - Fl 2,6-11

Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo.

Evangelho - Jo 3,13-17

É necessário que o Filho do Homem seja levantado.