quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Que assim seja!


Reconcilie-se em 2014!



A reconciliação é uma meta. As pessoas buscam incansavelmente a paz. Mas, para alcançá-la, é necessário um penoso caminho de conversão, de mudanças e de transformações. A verdadeira reconciliação começa no coração de cada pessoa. Isto é, o convite à conversão exige uma mudança de rumo. Contudo, o processo de mudança não afeta exclusivamente o indivíduo, mas tende a expandir-se aos demais – à comunidade e à sociedade.



No processo de conversão atuam diversos fatores: a) a consciência que quer dar um fim ao que está errado ou ao que desvia do rumo certo; b) a necessidade de se corrigir e reorganizar a vida em vista de um novo sentido e de uma nova prática; c) o pressuposto de que Deus está na origem da vida do ser humano e de que o amor misericordioso de Deus é quem dá sentido à existência humana. Converter-se é voltar o coração para Deus (cf Lc 15). É deixar-se reconciliar por Ele (2Cor 5,20) É inserir-se na dinâmica da Aliança. É participar do amor de Deus e ser testemunha da santidade de Deus na comunidade eclesial e no meio em que vive. Converter-se significa abandonar a antiga situação e abrir-se para a nova realidade de vida.

Já no Antigo Testamento Vemos o próprio Deus – por intermédio de seus profetas e mensageiros – convidando o povo à conversão (Sl 4,3; Sl 94,8; Is 44,22; Jr 18,11; Os 6,1). A conversão significa retorno ao Senhor, e, consequentemente, a renúncia ao mal, mudando o próprio modo de viver. O Salmo 51/50 oferece uma síntese da conversão e da misericórdia de Deus. A conversão se traduz em inúmeras práticas penitenciais.

A pregação de Jesus está centralizada no anúncio da conversão (metanóia), da penitência, como única via de ingresso e participação no reino de Deus e como única via de salvação. Não é por acaso que Jesus inicia seu ministério público convidando ao arrependimento: “Convertei-vos porque o reino de Deus chegou” (Mt 4,17; Mc 1,15). É um apelo que reflete a necessidade de colocar-se na dinâmica de quem acolhe a boa nova de salvação. A conversão é o movimento que, por um lado, significa abandonar o “velho homem” e, por outro, revestir-se do “novo” (Rm 6,6; Cl 3,9-10). Converter-se é tornar-se novo na opção de vida pela verdade e a autenticidade. Mais do que uma ação isolada, a mudança sugere a imagem “do caminho”. Isto é, algo dinâmico, que precisa ser feito, construído segundo os critérios apontados pela Palavra de Deus. “O caminho se faz caminhando”

Notemos que a conversão é dom e graça de Deus. Mas também requer exercício e empenho no sentido de responder fielmente às exigências do Espírito e à identificação com Jesus Cristo, para o louvor e a gloria de Deus Pai. Neste prisma, o sacramento da Penitência celebra o encontro do filho pecador com o amor misericordioso do Pai. Encontro que renova a vida batismal ferida pelo pecado. Encontro que faz crescer no seguimento de Cristo e do seu Espírito. A conversão sincera é o pressuposto necessário para uma autêntica celebração do sacramento da Penitência.



Perguntas para reflexão pessoal ou em grupos:

1. A reconciliação é uma meta a ser alcançada. O que fazer para atingi-la?

2. O que exige uma verdadeira conversão?

3. Qual é o pressuposto básico da celebração da Penitência?

4. Vamos rezar o Salmo 51(51) com os passos da leitura orante?

"Simbolomania" Liturgica



Infelizmente, tanto no estudo da teologia, como na prática pastoral, a liturgia é tratada muitas vezes como se fosse um enfeite, uma parte “externa”, um “embrulho” para a graça sacramental. Não é levada suficientemente a sério enquanto realidade simbólico-sacramental. Os sinais sensíveis, nem mesmo os dos gestos sacramentais, são vividos como ações simbólicas: é água de qualquer jeito; são hóstias que não têm aparência nem gosto de pão e que são entregues sem levar em conta o relacionamento pessoal entre quem dá e quem recebe; é vinho só para os padres; são textos bíblicos lidos de folhetos, são pessoas que estão juntas no mesmo espaço, porém já sem se reconhecerem e sem se tratarem como irmãos e irmãs, como Corpo de Cristo... Caímos no formalismo, no ritualismo, no sacramentalismo, na rotina.


“Simbolomania”
E aí, quando a própria liturgia já não é vivida como ação simbólico-sacramental, surge a necessidade de criar... símbolos! Outro dia, alguém disse que estamos sofrendo de “simbolomania”: queremos “encher” a celebração de “símbolos” (serão, de fato, símbolos? Ou apenas objetos mostrados à assembléia, com longas apresentações, querendo “explicar” o que significam ou “simbolizam”?). Nós nos esquecemos de que a ação simbólica mais central, mais importante, porque mais densa de expressão de nossa fé, é a celebração da Eucaristia (ceia do Senhor). Ao redor dela giram também e participam de sua dimensão sacramental, todos os outros elementos que juntos formam a realidade litúrgica. Portanto, não se trata de nos preocupar em trazer uma série de símbolos e ações simbólicas na liturgia, mas de redescobrir cada gesto, cada objeto, cada pessoa..., dentro da liturgia como ação ou realidade simbólico-sacramental. Trata-se de vivenciar profundamente cada parte da celebração como manifestação, participação e comunhão no mistério revelado em Jesus.


Perguntas para reflexão pessoal ou em grupos:


1. A sua comunidade sofre de “simbolomania”? Caso sim, como remediar?

2. Como sugestão:

· Vamos tentar viver a liturgia, com todos os seus elementos, como ação simbólico-sacramental, começando com a própria Eucaristia e os demais sacramentos e sacramentais.

· Introduzindo outros símbolos ou ações simbólicas, vamos fazer com que estejam integrados no tempo litúrgico, na ação litúrgica que estamos celebrando.


[1] Artigo publicado na Revista de Liturgia, julho/agosto 2000, pág. 30 e no livro Celebrar com Símbolos, Paulinas, pág. 59-60

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

10º Natal das Crianças 2013

O encontro aconteceu  no dia 15/12  pela manhã às 10h  onde preparamos um delicioso lanche e 2 presentes para cada criança convidada. Começamos com um momento de oração onde depois de conversar sobre o significado do Natal passamos  "o menino Jesus" de mão em mão pedindo que cada criança oferecesse um presente para Ele... depois colocado na manjedoura  seguindo da Oração do Pai Nosso e Ave Maria, terminando o momento inicial foi entregue um delicioso lanche: panetone, bolo, pãozinho, empanada , brigadeiro e refrigerante  e por fim entregue os brinquedos.
Agradecemos a todos que tornaram esse momento mais uma vez possivel Deus derrame bênçãos sobre você e sua família. Amém.