sexta-feira, 29 de junho de 2012

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Hino da C.F. 2013






       Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, o CD da Campanha da Fraternidade traz o Hino da CF e o repertório quaresmal correspondente a cada ano. O hino poder ser executado em algum momento (mais adequado) da celebração, a critério da equipe de celebração e de quem preside. “Por exemplo, em algum momento da homilia – o que facilitará a vinculação da liturgia da palavra com a vida (tema da CF) – ou nos ritos finais, no momento do envio. Prioritariamente, o hino deve ser usado nos momentos de estudo e encontros de formação sobre a CF”, afirma o assessor de Música Litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala.
     O hino da Campanha da Fraternidade de 2013 já foi escolhido. A CF 2013 terá como tema: “Fraternidade e Juventude”, e tem como lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O processo de escolha do hino passou por dois momentos: concurso para a letra e concurso para a música.
    Na segunda quinzena de dezembro de 2011, representantes das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia, Juventude e Campanha da Fraternidade, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, escolheram a letra. Dentre as mais de 40 letras enviadas foi escolhida a do compositor Gerson Cezar Souza.
     No final de maio deste ano, representantes das Comissões de Liturgia e Juventude, maestros convidados e o secretário geral da CNBB, escolheram a música.
    “A CNBB recebeu mais de 100 contribuições e a equipe analisou cuidadosamente cada uma das composições levando em conta os critérios do concurso e as avaliações da CF deste ano”, disse o padre José Carlos Sala, ressaltando ainda a grande riqueza melódica, harmônica e rítmica em estilos, os mais variados, próprios da diversidade cultural do nosso país.
    A música escolhida foi a dos compositores Gil Ferreira e Daniel Victor Santos.
   Os bispos do Consep, reunidos em Brasília nos dias 19 e 20 de junho analisaram a composição e a aprovaram.
   Confira a Letra:


 1. Sei que perguntas, juventude, de onde veio
     Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
     Eu fiz brotar em ti desde o materno seio(Cf. Jr 1,5)
    Essa vontade de mudar o mundo inteiroˆ.


Refr.: Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
          Eu tenho fome de justiça e de amor, (Cf. Mt 5,6)
         Quero ajudar a construir um mundo novo.
         Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
        Para formar a rede da fraternidade,
       E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade. (Cf. Ap 21,1; 2Pd 3,13)
      /:Eis-me aqui, envia-me, Senhor!:/ (Is 6,8) 

2. Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13) 

   Onde a ganância gera irmãos escravizados.
   Quero a mensagem que humaniza a sociedade
   Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27) 

3. Para salvar a quem perdeu a esperança 
    Serei a força, plena luz a te guiar.
    Por tua voz eu falarei, tem confiança,
    Não tenhas medo, novo Reino a chegar!
(Cf. Jr 1,4-10; Mt 3,2; 19,11-27)

Sábia!


Solenidade de São Pedro e São Paulo



Celebramos a festa das duas grandes colunas da Igreja. Pedro nosso primeiro Papa, escolhido preferencialmente pelo Senhor para conduzir a Igreja em seu nascimento e ser a referência, a coluna onde tudo estará sustentado. Pedro é a grande coluna da Igreja. Ao seu lado vem à pessoa de Paulo, outra grande coluna que soube aceitar o chamado de Deus e se tornou o grande fundador de comunidades, rompendo com as leis antigas e implantando um novo modo de viver a fé. Paulo formou a nova Igreja rompendo com o judaísmo com suas leis e normas que escravizavam o povo e não os levava a viver o amor, mas uma justiça morta que gerava somente injustiça entre seus adeptos.

Paulo o grande pregador dos gentios, mas quem são os gentios? Somos todos nós, todos os que não são Judeus. E graças a essa iniciativa, graças a essa abertura de Paulo que hoje estamos aqui. Se olharmos a história, os apóstolos não entenderam perfeitamente a mensagem de Jesus e tinham consigo que o anúncio de Jesus era somente para os Judeus e queriam de toda forma que ficassem assim, mas Paulo teve a grande revelação de Deus que a lei antiga serviu para vir até Jesus e agora à realidade era outra. Assim começou a pregar para os Gentios e o evangelho pode ser espalhado por toda a terra.

Certamente que tudo isso teve um preço. Passou por situações que poderia levá-lo a desistir, mas o Senhor estava com ele. Ele mesmo diz: “Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta açoites menos um. Três vezes fui flagelado com varas. Uma vez apedrejado. Três vezes naufraguei, uma noite e um dia passei no abismo.Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte de meus concidadãos, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos! Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias, com fome e sede, freqüentes jejuns, frio e nudez! Além de outras coisas, a minha preocupação cotidiana, a solicitude por todas as igrejas! (II Cor 11, 24-28). Por isso que quando diz: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça...”. É que Paulo já estava com sua missão ao fim e agora seria revestido da glória tanto por ele anunciada e que seria uma realidade em sua vida.

Será que nós teremos essa certeza? No dia em que nossa missão chegar ao fim saberemos e poderemos dizer “combati um bom combate”? Temos que buscar uma vida no Espírito para que conduzido por Ele e em todos os momentos de nossa vida possamos ser um apóstolo do Reino, aí isso poderá ser uma realidade em nossa vida. Isso é fato. Tive o prazer de conhecer e ser amigo de uma pessoa, seu nome era Maria Lúcia que foi uma grande apóstola do evangelho, mulher de oração e serviço que quando orava pelas pessoas levitava e seus pés ficavam acima do solo. Grande mulher e grande evangelizadora. Certo dia, em sua casa, leu esta passagem de Paulo, falou para seu esposo que era para ela a Palavra do Senhor e adormeceu. Foi ao encontro do Senhor. Isto mesmo adormeceu. Quem está no Senhor não morre, passa desta vida a outra definitiva ao encontro do Senhor para contemplá-lo face a face por toda eternidade.

Olhando para Pedro vemos o escolhido do Senhor que estava à beira da morte, mas sua missão ainda não havia terminado. A Igreja orava. E os do Senhor são guardados e Deus faz prodígios pelos que se dedicam a Ele. Pedro, homem de fé, primeiro chefe da Igreja – O escolhido de Deus – Aquele a quem Deus quis revelar a identidade de Seu Filho: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". Deus revela aos escolhidos para que tenham todo conhecimento da verdade e possam conduzir o Seu povo. Aí está o MAGISTÉRIO DA IGREJA onde o Espírito Santo dá toda assistência, onde nada falta e Deus opera o que for necessário para que as portas do inferno não prevaleçam sobre ela. “Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedraconstruirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". Essa é a nossa Igreja, totalmente conduzida pelo Espírito Santo na pessoa de nosso Papa.

Somos os mais queridos de Deus, não porque Ele despreza os outros, mas porque quis contar conosco em fazer parte de sua Igreja e levar aos outros o anúncio desta feliz notícia – O Senhor construiu a Sua Igreja neste mundo e é ali que Ele colocou toda a verdade revelada – quem quiser saborear uma ótima Ceia, uma refeição verdadeira que alimenta por toda eternidade. Venha a casa está aberta a todos, afinal é a CASA DO SENHOR.

São Pedro e São Paulo. Rogai por nós!

Antonio ComDeus

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Escolha sem medo!


Leia a declaração final da Cúpula dos Povos



O documento final da Cúpula dos povos sintetiza os principais eixos discutidos durante as plenárias e assembléias, assim como expressam as intensas mobilizações ocorridas durante esse período – de 15 a 22 de junho – que apontam as convergências em torno das causas estruturais e das falsas soluções, das soluções dos povos frente às crises, assim como os principais eixos de luta para o próximo período.
As sínteses aprovadas nas plenárias integram e complementam este documento político para que os povos, movimentos e organizações possam continuar a convergir e aprofundar suas lutas e construção de alternativas em seus territórios, regiões e países em todos os cantos do mundo.
Declaração final
Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e AmbientalEm defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferencia oficial. Em constraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.
Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema economico-financeiro.
As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofobico.
As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistematica violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma, avançam seus interesses através da militarização, da criminalização dos modos de vida dos povos e dos movimentos sociais promovendo a desterritorialização no campo e na cidade.
Da mesma forma denunciamos a divida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.
O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitario sobre los recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessarios à sobrevivencia.
A dita “economia verde” é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento publico-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.
As alternativas estão em nossos povos, nossa historia, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemonico e transformador.
A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidaria, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética,  são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.
A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do “Bem Viver” como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores/as e povos.
Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.
Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito a uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.
O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.
Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo enérgico está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.
A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:
  • Contra a militarização dos Estados e territórios;
  • Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
  • Contra a violência contra as mulheres;
  • Contra a violência as lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgeneros;
  • Contra as grandes corporações;
  • Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;
  • Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
  • Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;
  • Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
  • Pela garantia e conquista de direitos;
  • Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
  • Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
  • Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;
  • Pela democratização dos meios de comunicação;
  • Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
  • Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.
Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra os sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.
Em pé continuamos em luta!
Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.

Rio+20: a questão é o homem



Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)
A Conferência das Nações Unidas sobre o clima e o futuro da economia e da vida na Terra despertou um enorme interesse. Mesmo se alguns importantes chefes de Estado preferiram não aparecer, as numerosas delegações oficiais revelam que há uma preocupação amplamente compartilhada com a sustentabilidade da economia e o futuro da vida na nossa casa comum.
Além das delegações oficiais, participantes da Cúpula final da Conferência, a sociedade civil também se mobilizou e realizou a chamada Cúpula dos Povos, que agrega numerosas ONGs, associações, sindicatos de trabalhadores, empresários, representações de Igrejas e religiões, de minorias étnicas… É uma rica e variada expressão das organizações sociais, que manifestam de maneira espontânea e direta as próprias convicções, preocupações e interesses de todos os tipos e gostos, para assegurar o desenvolvimento e o bem-estar econômico, sem comprometer a sustentabilidade da vida no nosso Planeta.
Nesse variado conjunto de propostas, não faltam aquelas que aproveitam a ocasião para tentar passar suas pautas ideológicas, como a afirmação de que o aborto é “um direito humano”, que a droga seja deixada livre, ou que a prostituição deve ser reconhecida como uma profissão igual a outra qualquer… É preciso estar atentos para que, em todo esse agito, não seja vendido gato por lebre e não se assinem cheques em branco, tudo como se fosse “boa causa” em favor da sustentabilidade da vida na Terra… Essa causa precisa, mais que tudo, de discernimento e escolhas acertadas.
A Rio+20 está proporcionando uma grande tomada de consciência sobre as mais variadas implicações da questão ecológica, que vão do descarte adequado do lixo ao melhor uso dos alimentos disponíveis; do uso dos combustíveis menos danosos à vida, ao modelo econômico adequado para a distribuição mais equitativa dos recursos disponíveis… É preciso mesmo desenvolver uma nova consciência, que leve a uma cultura “ecologicamente correta”; e isso requer educação atenta em todas as fases da vida das pessoas, do berço até à morte; e em todos os ambientes sociais e níveis de convivência, do privado ao coletivo e público… A questão interessa a todos.
A Igreja põe em destaque alguns princípios irrenunciáveis para uma solução adequada da questão ambiental. No centro de tudo deve estar sempre o homem; é ele que pode estragar e destruir o ambiente da vida, ou cuidar bem e preservar a casa que abriga e sustenta a todos. A questão ambiental, antes de ser um desafio econômico e científico, é uma questão ética e moral. Depende da decisão do homem ter atitudes corretas na sua relação com a natureza. Não podemos exigir, com nossa ganância, mais do que a terra pode oferecer.
Por outro lado, pretender a solução do problema ambiental, excluindo o cuidado do homem, também seria impossível; a solução virá com a promoção de uma correta “ecologia humana”, que supõe a superação da pobreza, a aplicação de mais recursos para a educação e a saúde, a afirmação clara da dignidade humana e dos legítimos direitos universais da pessoa. É questão de uma correta antropologia e de solidariedade social.

7º Campeonato de Vôlei ... muito bom! rsrrs





sexta-feira, 15 de junho de 2012

Grupo de Estudos Bíblico - Adultos




Reuniões mensais às 19:30
a segunda 2ª feira do mês

Atividades do Grupo

Método da Leitura Orante;
Assunto do Dia;
Adoração com a Palavra;
Terço da Palavra;
Organização do Quadro Litúrgico;

Boas mudas espalham boas sementes!


A força criadora do Amor de Deus faz com que o bem se espalhe e se multiplique. É como “alguém que espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece” (Mc 4,26-34). Faz parte da vida cristã identificar os sinais da presença de Deus na história humana, olhar ao redor e perceber o bem que se faz, para entender as parábolas da vida que o Senhor continua contando. Em tais novas parábolas, os personagens somos nós mesmos, pois Deus nos chama a sermos sinais de Seu Reino.

Entretanto, com muita propriedade, vem à tona o problema do mal. Desde os primórdios, os seres humanos inventaram mil formas para estragar o jardim plantado por Deus. Até a isso se responde com a belíssima parábola do joio e do trigo (cf. Mt 13,24-43). “Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal” (Mt 13,40-41) Enquanto o mundo for mundo, haverá a misteriosa presença do mal. Identificá-lo dentro e fora de nós e oferecer soluções é tarefa permanente.

Até para denunciar o mal existente, o melhor remédio é espalhar o bem. Vale a máxima de São Francisco de Sales: "Com uma colherinha de mel se atraem mais moscas do que com um tonel de vinagre". E temos à disposição remédios preciosos: a pregação da conversão, a oração, os sacramentos e o cultivo do “amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pd 4,8).

Como cristãos, auguramos que as sementes do bem se espalhem, cresçam e frutifiquem, para que a árvore do Reino de Deus abrigue, como aves do céu, gente de todas as raças e nações. Como nada podemos em nossa fraqueza, suplicamos o socorro da graça de Deus para que possamos querer e agir conforme Sua vontade, seguindo os Dez Mandamentos. Não faz mal sonhar alto com um mundo novo!


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Festa do Coração de Jesus



Contemplar o Coração divino do Pai é deparar-se com atitudes de mãe amorosa para com seu filho. Na impossibilidade de dimensionar o amor divino para conosco, a admiração adorante é um modo de entender que a fonte do amor divino está simbolizada no lado aberto de Cristo. 

17.06 FESTA DO CORAÇÃO DE JESUS 

Missa festiva às 19:00

Grupo Divino Amor





Começamos bem... 1º Enc para JMJ 2013 vamosss!!!

Quando eu digo que essa Juventude não brinca em serviço há quem duvide, pois é... no dia 10.06  logo após a Missa das 19h os interessados em ir para a JMJ 2013 reuniram-se e começaram a dar o ponta pé inicial para essa grande Missão...

O encontro teve o intuito de fazer um levantamento prévio dos interessados para JMJ . Jorge(Neto)  leu o informativo da paróquia quanto a forma provisória  do pagamento da viagem  e houve esclarecimentos de  alguns pontos com o Pe. Edilson, o grupo então decidiu:

  • Realizar no dia 17.06  a vendagem de um delicioso Mugunzá para fazer caixa a outras atividades maiores;
  • Abrir uma Conta em Banco para  colocar o dindim das atividades realizadas na Comunidade( uma vez que esse fica para  ser rateado com as pessoas do Grupo); (Fabiane e Isis se colocaram a disposição);
  • As pessoas deverão participar também das atividades da Paróquia organizadas pela PJ afim de colaborarem  e terem direito  aos ganhos;
  • Será feito um GRUPO no Facebook para melhor comunicação afim de agilizar a tomada de  decisões e levantamento prévio de ideias ;(Suane se disponibilizou a fazê-lo)
  • Haverá reunião no próximo dia 08.07 para tratar de outras atividades e tomada de decisões dentre elas = inscrição, atividades lucrativas, novas informações sobre a Jornada, assinatura dos contratos, definição de tesouraria, secretaria e outros assuntos;


* Lembrando que algumas pessoas já pegaram seu carnê de pagamento das parcelas fixas...

Estavam presentes no 1º encontro porém sem confirmação de participação :

Jorge , Isis , Alex Fábio, Vanessa , Valéria , Fabiane , Cléo, Hilmar, Cida, Fátima, Fernanda, Carlos(Cacau), Bianca, Suane, Ingrid, Sônia  e  Aline



Confraternização de Mãe Rainha

16.06  às 19:30

Momento do Terço !

Leve algo para partilhar e muita animação para dançar um forrozinho!

terça-feira, 5 de junho de 2012

CNBB manifesta-se contrária à proposta de Lei que altera Ficha Limpa



Em audiência Pública, realizada na última terça-feira, 29 de maio, promovida pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na Câmara Federal, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio de seu representante, Dr. Marcelo Lavenère, manifestou-se contrária ao Projeto de Lei do deputado Silvio Costa (PTB-PE) que pretende alterar a conhecida Lei da Ficha Limpa.
O Projeto estabelece que o governador, o prefeito ou servidor público que tiver suas contas rejeitadas por improbidade administrativa, em decisão irrecorrível de um Tribunal de Contas, só se tornará inelegível depois que a decisão for confirmada em sentença definitiva de órgão judicial colegiado.
Durante a discussão, Dr. Lavenère, representante da CNBB e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência, foi tratado de forma deselegante e ofensiva pelo deputado Silvio Costa. Em carta enviada pelo Secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, ao senhor Presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT-SP), a CNBB manifesta a estranheza com o comportamento dispensado pelo deputado ao enviado da CNBB e afirma que “ao ofendê-lo, o deputado também ofendeu à CNBB a quem o eminente advogado representava na ocasião”. Dom Leonardo ainda ressalta que “os relevantes serviços prestados à sociedade brasileira pelo Dr. Lavenére, um dos maiores presidentes que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já teve, são um testemunho eloquente de seu compromisso com a construção de um país democrático e cidadão”.
Na mesma carta, Dom Leonardo Steiner reafirma ao presidente da Câmara que “o Projeto afronta a moralidade pública e vai na contramão do anseio popular que consagrou a Ficha Limpa com quase 2 milhões de assinaturas”. E ressalta que “a aprovação desse PL, caso ocorra, desfigurará a Ficha Limpa num dos seus pontos essenciais e contrariará a soberania popular que anseia por homens probos na administração pública”.

Papa Bento XVI passará por vários pontos da Cidade Maravilhosa durante a JMJ


Apesar de a agenda oficial da visita do papa Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, ser divulgada apenas no fim do ano, a arquidiocese do Rio já antecipou que vai sugerir que o Pontífice visite uma comunidade carente, a Catedral Metropolitana e o Maracanã. Segundo reportagem do jornal Globo Online, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta disse, na última sexta-feira, 1º de junho, que vai sugerir ao santo padre que vá ainda ao Cristo, que é um marco religioso e de turismo da cidade. O local também foi visitado pelo papa João Paulo II.
Dom Orani acrescentou que vai sugerir ao papa que inaugure um hospital de tratamento de dependentes químicos no Rio. “O hospital de tratamento para dependentes químicos é um dos legados que a Jornada Mundial da Juventude vai deixar. Queremos conseguir um desses centros de tratamento no Rio e sugerir que o papa inaugure durante sua visita”, disse dom Orani.
O arcebispo do Rio confirmou também que a Praia de Copacabana e a Base Aérea de Santa Cruz serão os locais dos principais encontros do papa com a juventude durante a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.
A cerimônia de abertura da jornada, no dia 23 de julho de 2013, será em Copacabana, na Zona Sul, e a missa será presidida por dom Orani João Tempesta. A via sacra também será em Copacabana e a vigília e a missa de encerramento acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. Os locais foram escolhidos, segundo dom Orani, pela amplitude e facilidade de visualização do palco pelos jovens.
Após a missa em Santa Cruz, os jovens permanecerão na base aérea para um show artístico que fará parte de um DVD gravado ao vivo, com transmissão mundial.

Corpo de Deus



No dia 7 de junho a Igreja celebra a festa do Corpo de Deus, mais conhecida como “Corpus Christi”. É uma celebração onde é realizada uma procissão pelas vias públicas, missa, e adoração ao Santíssimo Sacramento, com o objetivo de estimular, entre os diocesanos, o espírito de unidade e fraternidade, por meio do mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Em artigos publicados no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispos opinam sobre o real significado da celebração na vida do povo cristão.
Tradição
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – canôn 944 – estipulou que fosse mantida a obrigação de manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível haja procissão pelas vias públicas’. Cada diocese se mobiliza para realizar a celebração, por isso cabe aos bispos escolherem de que forma a festa será promovida, para garantir a participação dos diocesanos.
Na data existe a tradição de enfeitar as ruas com tapetes que cobrem o trajeto por onde passará a procissão de Corpus Christi. Feitos com serragem colorida, flores, vidro moído, pó de café e outros materiais, a confecção desses tapetes, de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa, mobiliza grande número de fiéis. Essa procissão do povo de Deus, recorda a busca à Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com maná, no deserto, e hoje, é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.