domingo, 15 de agosto de 2021

Festas de Nossa Senhora da Assunção

 No dia de hoje, 15 de agosto, Dia de Nossa Senhora da Assunção celebremos de uma forma diferente . Resgatando momentos de muito louvor e gratidão .

2008 >>>  25 anos de Comunidade 


2009



quinta-feira, 24 de junho de 2021

Viva São João!






João Batista o primo de Jesus

João Batista foi o precursor de Jesus, isto é, aquele que veio preparar o povo para recebê-lo. Á história da sua infância encontra-se no Novo Testamento, no evangelho de São Lucas, capítulo Primeiro, versículos 5 a 23 . Veja ainda (Lc l, 56-80). Alguns fatos da sua vida são narrados também nas outros três evangelhos: São Mateus, São Marcos e São João.

Zacarias e Isabel, os pais de João Batista, moravam numa cidade chamada Ain-Karim. Eram de idade avançada e não tinham filhos. Porém, eles confiavam muito em Deus e rezavam pedindo-lhe um filho.

Isabel sempre recordava as histórias dos milagres que Deus fizera para Sara e Ana, duas mulheres que também não podiam ter filhos. E que só se tornaram mães, quando já eram idosas. E ela dizia: "Deus podia me dar um nenê também".

E não demorou muito para esse milagre acontecer. Certo dia, Zacarias (que era sacerdote), teve uma visão de Deus. Enquanto ele estava no templo servindo e rezando por todo o povo, apareceu-lhe o anjo Gabriel e disse-lhe: "Deus ouviu a oração de vocês; sua esposa vai ter um filho, que se chamará João. Todos vão se alegrar com o seu nascimento". O mensageiro de Deus falou-lhe outras coisas interessantes sobre a missão de João. (Confira suas palavras em Lc 1,15-17.)

Mas Zacarias não acreditou muito e perguntou ao anjo: "Como saberei que isso vai acontecer? Pois sou velho e minha esposa também. Como poderemos ter filho?" O anjo lhe disse: "Você ficará mudo até o dia em que seu filho nascer, porque não acreditou nas minhas palavras".

Quando Zacarias saiu do templo, só se comunicando através de sinais, o povo percebeu que o sacerdote tivera uma visão de Deus.

Ele, porém, não explicou nada a ninguém. Só Isabel compreendeu, pois ficou grávida logo depois. Os dois ficaram muito felizes, e ansiosos, esperavam o nascimento de João.

Pouco tempo depois, uma jovem chamada Maria, que morava na cidade de Nazaré, recebeu também a visita do mesmo anjo, que falara com Zacarias.

Ao receber Maria, Isabel fica tão feliz que João Batista, ainda dentro dela, também vibrou saudando Jesus em Maria.

"Alegre-se Maria"! - disse-lhe ele. Tais palavras a assustaram, mas o mensageiro de Deus continuou: "Não tenhas medo. Porque você vai dar à luz um filho, o próprio Filho de Deus. Seu nome será Jesus.

O anjo lhe contou também que, apesar da velhice, Isabel engravidara e esperava um bebe. Então Maria compreendeu que "para Deus nada é impossível". Ela acreditou na mensagem do anjo e aceitou ser a mãe de Jesus.

Depois que Maria recebeu esta notícia, ela sentiu uma grande alegria. E foi visitar Isabel, sua prima.

"Certamente ela está precisando de ajuda" - pensava Maria. Afinal, não faltava muito tempo para o pequeno João nascer.

Fonte: Revista Família Cristã

Dica de Filme

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Eu Te Garanto


Essa é a música de uma amiga de fé que lançou hoje esse lindo louvor. 
Aqueça seu coração e acredite na misericórdia eterna que nos faz LIVRES. 




 

Livro: Esperança Estudo sobre Apocalipse

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Disponibilizando uma parte do Livro . Bons Estudos! 


sexta-feira, 9 de abril de 2021

Notícia importante

 

REPRESENTANTES DA CNBB ACOMPANHAM PARCERIA COM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE MÁSCARAS QUE INATIVAM O VÍRUS DA COVID-19




Na quarta-feira, 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, e um ano do Pacto pela Vida e pelo Brasil, o secretário executivo de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Patriky Samuel Batista, e o responsável pelo Departamento Social da CNBB, Franklin Ribeiro Queiroz, visitaram o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) em Brasília (DF).

O objetivo da visita foi estabelecer uma presença fraterna de escuta e amizade junto aos profissionais de saúde, além do acompanhamento de uma parceria estabelecida entre a CNBB, por meio do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), e a Universidade de Brasília (UNB) para apoio no projeto de desenvolvimento e confecção de máscaras que visam a inativar o vírus da Covid-19. Esse é o primeiro material nacional que não depende de insumos de outros países a ser desenvolvido no Brasil.Visita dos membros da CNBB ao Hran, em Brasília (DF)

Batizado de Projeto Égide, a pesquisa para o desenvolvimento da máscara teve início em março de 2020 e, agora, está em fase de teste clínico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Desenvolvida em três camadas e com uso da substância quitosana, retirada da casca de crustáceos, como camarões e lagostas, as máscaras do projeto Vesta, como é nomeado pelos pesquisadores, têm a capacidade de inativar o vírus.

Os representantes da CNBB foram recebidos pela assessora, Maria Leticia Vieira de Mello, que conduziu a visita e contou um pouco sobre o trabalho desenvolvido pelo HRAN e os desafios enfrentados. O hospital se destaca no tratamento de queimaduras e, durante a pandemia, tem sido também uma das principais referências no tratamento da Covid- 19 no Distrito Federal.

Durante a visita aconteceu um encontro com o diretor do HRAN, Paulo Roberto da Silva Júnior, que fez uma breve explanação da situação do hospital no enfrentamento à pandemia. O diretor ainda mencionou a importância da presença e assistência religiosa por meio do serviço de escuta, orações e celebração da Santa Missa.Padre Patriky, secretário executivo de Campanhas da CNBB e o diretor do HRAN, Paulo Roberto da Silva Júnior

Na ocasião, o diretor do HRAN também destacou que um dos grandes desafios no momento é conseguir mais leitos tendo em vista o agravamento da pandemia. Para ele, um dos sinais de esperança tem sido a conclusão da construção dos hospitais de campanha no DF. No entanto, deixou claro que não se pode flexibilizar os cuidados necessários nesse momento a fim de preservar a vida. “Somos gratos à visita do padre Patriky e a doação que será de suma utilidade neste momento tão difícil e de grandes sofrimentos”, reforçou o diretor.

Pedro Zancanaro, Superintendente da Região de Saúde Central, reiterou a alegria e a importância da visita que demonstra sinal de proximidade da Igreja nestes tempos tão difíceis.

Ainda estiveram presentes junto à equipe os profissionais responsáveis pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do paciente. Um dos importantes trabalhos deste setor é o acompanhamento da saúde emocional dos pacientes e acompanhantes e também de sua segurança. Entre as atividades exercidas por esses profissionais estão a proteção das janelas com redes e travas e também o conserto de camas hospitalares e respiradores.

Em conversa com as colaboradoras deste setor, Lucimara Ferreira e Jurani Maria, padre Patriky recebeu um exemplar da máscara que inativa o vírus. A visita foi concluída na capela do hospital, dedicada a Nossa Senhora de Fátima, com um momento de oração conduzido pelo secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky.

2º Domingo de Páscoa




Dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados!

Na celebração do 2º Domingo de Páscoa os celebrantes se deparam com três reações do encontro com Jesus ressuscitado. Reações em nível comunitária, na esfera pessoal, e como atividade missionária da Igreja. Um contexto celebrativo para celebrar com ação de graças o dom do Espírito Santo para o perdão dos pecados, a bem-aventurança da fé sem ver e o encorajamento para ir ao mundo anunciar e testemunhar o Evangelho da Ressurreição de Jesus Cristo. Na dimensão do perdão, pode-se considerar a atividade da divina misericórdia de Jesus ressuscitado na Igreja e pela Igreja.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Ressurreição


 

PAPA: EM MEIO A GUERRAS E PANDEMIA, O RESSUSCITADO É A ESPERANÇA


Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa! Hoje ressoa, em todas as partes do mundo, o anúncio da Igreja: «Jesus, o crucificado, ressuscitou, como tinha dito. Aleluia».

O Papa Francisco presidiu na Basílica Vaticana à Santa Missa de Páscoa, com uma limitada presença de fiéis devido às normas anti-Covid. E foi precisamente esta situação que conduziu a mensagem Urbi et orbi pronunciada em frente ao altar da Cátedra.
Ouça a reportagem completa com a voz do Papa Francisco
Vacinas, instrumentos essencial na luta contra a Covid

“A pandemia está ainda em pleno desenvolvimento; a crise social e econômica é muito pesada, especialmente para os mais pobres; apesar disso – e é escandaloso –, não cessam os conflitos armados e reforçam-se os arsenais militares”, disse o Pontífice

Nesta complexa realidade, o anúncio de Páscoa encerra em poucas palavras um acontecimento que dá a esperança: «O crucificado ressuscitou». E as chagas de Jesus “são a chancela perene do seu amor por nós”. Não se trata de uma miragem.

Cristo ressuscitado é esperança para quem sofre devido à pandemia, para os doentes e para quem perdeu um ente querido, para os desempregados, para os médicos e enfermeiros.

Um instrumento essencial nesta luta, disse o Papa, são as vacinas. Por isso, exorta toda a comunidade internacional a um empenho comum para superar os atrasos na distribuição das doses e facilitar a sua partilha, especialmente com os países mais pobres.
Os países sedentos de paz

Infelizmente, constatou o Pontífice, a pandemia elevou de maneira dramática o número dos pobres. E o pensamento e encorajamento do Papa foram ao povo haitiano, “a fim de não se deixar vencer pelas dificuldades, mas olhar para o futuro com confiança e esperança”.

Jesus ressuscitado é esperança também para tantos jovens sem ir à escola ou à universidade. “Todos precisamos de viver relações humanas reais e não apenas virtuais.”


A mensagem Urbi et Orbi do Papa Francisco – texto integral

De modo especial, o Papa manifestou sua solidariedade aos jovens de Mianmar, “que se empenham pela democracia”.

A mensagem pascal é dirigida também aos migrantes que fogem da guerra e da miséria. E Francisco agradeceu aos países que acolhem, como Jordânia e Líbano, que enfrenta inclusive um “período de dificuldades e incertezas”. O Papa citou ainda a Síria, o Iêmen, a Líbia, a Ucrânia, o Sahel e a Nigéria, bem como a região de Tigré e Cabo Delgado, em Moçambique.

“A Ressurreição leva-nos, naturalmente, a Jerusalém. Para ela imploramos do Senhor paz e segurança”, a fim de que israelenses e palestinos convivam lado a lado.

Francisco não poderia deixar de citar o Iraque, país que visitou um mês atrás e “pelo qual rezo a fim de continuar o caminho de pacificação”.
Vencer a mentalidade da guerra

“No mundo, há ainda demasiadas guerras, demasiada violência! O Senhor, que é a nossa paz, nos ajude a vencer a mentalidade da guerra”, foi o clamor do Papa.

O Santo Padre recordou ainda que neste 4 de abril, celebra-se o Dia Mundial contra as Minas Antipessoais: “Como seria melhor um mundo sem estes instrumentos de morte!”.

Por fim, um pensamento aos muitos cristãos que sequer podem ir às missas por causa da pandemia. “Rezemos para que tais limitações, bem como toda a limitação à liberdade de culto e religião no mundo, sejam removidas e cada um possa livremente rezar e louvar a Deus.”

A mensagem final do Papa foi de esperança:


“À luz do Ressuscitado, os nossos sofrimentos são transfigurados. Onde havia morte, agora há vida; onde havia luto, agora há consolação. Ao abraçar a Cruz, Jesus deu sentido aos nossos sofrimentos. Feliz Páscoa para todos!”


 

Ano Litúrgico


Conheça como é organizado o Ano Litúrgico 

 

Feliz Páscoa!



 

sábado, 3 de abril de 2021

Domingo de Páscoa




Verdadeiramente o Senhor ressuscitou!

A alegria de celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo pode ser contextualizada em três atitudes: a busca, o testemunho e a coerência de vida. Um contexto de aparente exigência e compromisso, mas sem impedir ou diminuir a alegria. Ao contrário, alegremente propõe o compromisso de testemunhar que a busca do Ressuscitado, iluminada pelas Escrituras, compromete os celebrantes com uma vida coerente de quem busca as coisas do alto, onde se encontra a fonte da vida plena: Jesus ressuscitado.

 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Vias Sacras

Você pode rever as Vias Sacras encenadas pela JC em 
2009, 2010 e 2011 
Uau! Vamos reviver essa emoção!

                           
Se estiver no CELULAR  basta clicar na seta  e escolher o ano.
 

Se estiver no COMPUTADOR  basta clicar no ano .




Vígilia Pascal


 

Verdadeiramente o Senhor ressuscitou!


É importante contextualizar a Vigília Pascal no momento histórico da pandemia e na crise social que passamos neste tempo. Considere-se que o anúncio pascal é sempre anúncio para um projeto de vida humana com pleno sentido. Existe uma pergunta no ar, diante da fragilidade existencial, a qual a humanidade foi exposta pela pandemia: será que a vida humana precisa terminar em morte? A resposta divina é um grande "não". A vida humana, graças a Ressurreição de Jesus, está nas mãos de Deus e, por isso, tem destino eterno.

Ninguém te ama ...




 

Leitura: Jesus está vivo!

Historinha para crianças e interessados . 😃

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quinta-feira, 1 de abril de 2021

6ª Feira Santa - Ele assumiu nossas dores

Dado o momento histórico que vivemos, marcado pela pandemia, contextualizar a celebração da Paixão do Senhor no encontro da violência contra a vida divina. Jesus não busca a violência, aliás, manda Pedro guardar a espada (E); aceita e a acolhe para que pudesse vencê-la pelo amor. O encontro com a violência, vivido em 2020, provocado pela pandemia, evidenciou que o julgamento de Jesus continua acontecendo em nossos dias e, como aconteceu com o Mestre, são os mais vulneráveis que sofrem condenações injustas e até sentenças de morte.

Fonte: SAL ( Serviço de Animação Liturgica)


 

5ª Feira Santa

A Igreja nasce do Mistério Pascal, pois o Filho de Deus se entregou por amor e para o amor. A Igreja, Noiva do Cordeiro, recebe-o e com Ele celebra seu Mistério maior: a Eucaristia. O Pão descido do Céu se oferece como alimento salutar para a salvação do mundo. Hoje fazemos memória da Última Ceia, onde Cristo institui a Eucaristia e o Sacerdócio. Celebremos!

Fonte: Facebook Paulinas

 

domingo, 28 de março de 2021


 

Bendito o que vem em nome do Senhor!

Iniciar a Semana Santa propondo a fidelidade obediente de Jesus ao projeto divino, a exemplo do "Servo de Javé", com seu incompreensível destino de sofrimento e morte ignominiosa. Se a morte de Jesus não encontra uma explicação plausível, mas permanece escondida no segredo divino, a atitude não está em teorizar uma explicação, mas em contemplar a grandeza do amor divino manifestada de modo extremo na pessoa de Jesus Cristo.

 


 

Diálogo: estilo de vida para um mundo novo






















 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Mensagem do Papa para Quaresma





O Pontífice convida a renovar a nossa fé, “neste tempo de conversão”, a obter “a «água viva» da esperança” e receber “com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo”. Francisco recorda que “na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. Entretanto o itinerário da Quaresma, como aliás todo o caminho cristão, já está inteiramente sob a luz da Ressurreição que anima os sentimentos, atitudes e opções de quem deseja seguir a Cristo”.
Quem jejua faz-se pobre com os pobres

“O jejum, a oração e a esmola, tal como são apresentados por Jesus na sua pregação, são as condições para a nossa conversão e sua expressão”, ressalta o Papa na mensagem.

De acordo com Francisco, o “jejum, vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n’Ele encontram plena realização. Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e «acumula» a riqueza do amor recebido e partilhado. Jejuar significa libertar a nossa existência de tudo o que a atravanca, inclusive da saturação de informações, verdadeiras ou falsas, e produtos de consumo, a fim de abrirmos as portas do nosso coração Àquele que vem a nós pobre de tudo, mas «cheio de graça e de verdade»: o Filho de Deus Salvador”.
Dizer palavras de incentivo

“No contexto de preocupação em que vivemos atualmente onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação. O tempo da Quaresma é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus, que continua cuidando de sua Criação, não obstante nós a maltratamos com frequência.”

O Pontífice convida no tempo da Quaresma, a estarmos “mais atentos em «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam». Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença».”

“No recolhimento e oração silenciosa, a esperança nos é dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar e encontrar, no segredo, o Pai da ternura”, ressalta o Papa.
Tempo para crer, esperar e amar

“A caridade se alegra ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado. A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão. «A partir do “amor social”, é possível avançar para uma civilização do amor a que todos nos podemos sentir chamados. Com o seu dinamismo universal, a caridade pode construir um mundo novo, porque não é um sentimento estéril, mas o modo melhor de alcançar vias eficazes de desenvolvimento para todos».”

Segundo Francisco, “viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid19. Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, ofereçamos, junto com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho. «Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, levando-nos a perceber a dignidade do outro, é que os pobres são reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade»”.

“Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai”, conclui o Papa.

fonte: https://www.cnbb.org.br/



terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

A urgência do diálogo na família, na igreja e na sociedade




Alegremo-nos irmãos e irmãs, pois a Quaresma nos convoca para uma maior conversão e a Campanha da Fraternidade (CF), por ser ecumênica, é um convite para a unidade dos cristãos. Sim, é necessária a conversão para a santidade, para a fraternidade e para a unidade.

O tema da CF é belíssimo, necessário e urgente: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”. Quanta riqueza espiritual, pastoral e social está contida neste tempo. Assim, poderemos proclamar e viver o lema: “Cristo é nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2,14).

Necessitamos da formação e conversão para o diálogo. É urgente o diálogo na família, na Igreja, na sociedade. Pelo diálogo, haveremos de superar a indiferença, o fechamento, a intolerância. Jesus é o Diálogo (Verbo) que se fez carne. Toda a história da salvação é um diálogo de Deus com seu povo. Um diálogo amigo, uma Palavra amiga, uma Aliança da Amizade.

Seja a Quaresma vivida com fraternidade, muita unidade, constante diálogo. Assim, estaremos vivendo o mandamento de Jesus: “Pai que todos sejam um” (Jo 17,21).

As religiões ligam a humanidade com Deus e reúnem as pessoas em comunidade. Estimulam a adoração de Deus e nos irmanam. Todas as religiões têm grupos fanáticos, sectários, fechados, que distorcem os ensinamentos retos e positivos das religiões. Por isso, as religiões precisam sempre de conversão, renovação, reforma e purificação.

Jesus ao despedir-se deste mundo rezou: “Sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste” (Jo 17,23). A Campanha da Fraternidade Ecumênica quer obedecer a este mandato de Jesus, e assim, dar crédito à pregação do Evangelho e superar o escândalo da divisão perante o mundo.

Soou a hora da unidade, do diálogo, da fraternidade. Peçamos ao Espírito Santo a graça do encontro, por meio do diálogo. Dialogar é sair de si, confiar no outro, aproximar-se. Dialogar é dizer a verdade com caridade. Isso cria pontes, facilita a reconciliação e a confraternização. Dialogar é dizer o amor, sem dominar, sem invadir, sem agredir. O diálogo constrói, oferece soluções, ilumina decisões. Salve o diálogo e o diálogo te salvará.
Boa Quaresma, ótima e frutuosa Campanha da Fraternidade.

Dom Orlando Brandes

Arcebispo de Aparecida (SP)