domingo, 17 de julho de 2016

Papa critica quem vai à missa mas não ajuda seus irmãos




Após caminhar pelas ruas desse subúrbio de Assunção, onde vivem 23 mil famílias, Francisco afirmou que “uma fé que não tem solidariedade é uma fé morta”.

“É uma fé sem Cristo, uma fé sem Deus, uma fé sem irmãos. Uma fé mentirosa”, frisou.

Como exemplo, o papa afirmou que há quem vá à missa, mas quando é perguntado sobre o que acontece no Bañado, responde que não sabe. “Você pode ir à missa aos domingos, mas, se não tem coração solidário, se não sabe o que acontece em sua cidade, (a fé) ou está doente ou está morta”, acrescentou.

No último dia de sua viagem pela América Latina, Francisco se declarou muito “alegre” por ter a chance de visitar essa região, que chamou de “sua terra”, e contou aos moradores que, desde que soube que iria visitar a paróquia Sagrada Família, no Bañado Norte, lembrou da história de José, Maria e Jesus, que tiveram que deixar sua casa e se refugiar em outros lugares.

“Tiveram de deixar o que lhes pertencia e deslocar-se a outra terra; uma terra onde não conheciam ninguém, onde não tinham casa, nem família. Foi então que aquele jovem casal teve Jesus; em tal contexto, aquele jovem casal deu-nos de presente Jesus. Estavam sozinhos, numa terra estranha, os três. De repente, começaram a aparecer pastores; pessoas como eles, que tiveram de deixar o que possuíam a fim de obter melhores oportunidades familiares”, declarou.

“Acontece o mesmo, quando Jesus aparece na nossa vida. É isto que desperta a fé. A fé nos faz próximos, aproxima-nos da vida dos outros. A fé desperta o nosso compromisso com os outros, desperta a nossa solidariedade. Uma virtude humana e cristã que vocês têm e nós devemos aprender”, acrescentou.

“Eu venho como aqueles pastores de Belém. Quero fazer-me próximo. Quero abençoar a vossa fé, abençoar as vossas mãos, abençoar a vossa comunidade”, prosseguiu o papa em sua mensagem.

O Bañado Norte é um bairro que sofre, entre outros problemas,com as fortes chuvas que provocam o transbordamento do rio Paraguai e com “o abandono do Estado”, como denunciaram os moradores.

“O Estado não se ocupou de nós e não nos olha agora com bons olhos. Não nos veem como pessoas de direitos, mas para seus responsáveis somos, como nos costumam dizer, ‘um passivo social”, lamentou María García, coordenadora do bairro.

Francisco provou, em uma das vielas do bairro, um “mbeju” (tipo de torta de amido), mate e sopa paraguaia (bolo salgado de milho e queijo), um café da manhã típico paraguaio preparado por uma das moradoras.

Após a visita ao Bañado, Francisco foi à esplanada do parque Ñu Guazu, onde era esperado por centenas de milhares de pessoas para celebrar uma missa.

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