segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

11º Natal das Crianças - 2014

No dia 20.12 realizamos a Confraternização do Natal das Crianças do Projeto Cesta Solidária , onde esteve presente as 17 famílias cadastradas e presenteada as 55 crianças.
Deus abençoe a todos os colaboradores desse momento único de alegria e solidariedade!





domingo, 21 de dezembro de 2014

CNBB publica texto base da Campanha da Fraternidade 2015


Com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a Campanha da Fraternidade (CF) 2015 buscará recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.

O texto base utilizado para auxiliar nas atividades da CF 2015 já está disponível nas Edições CNBB. O documento reflete a dimensão da vida em sociedade que se baseia na convivência coletiva, com leis e normas de condutas, organizada por critérios e, principalmente, com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”.

Na apresentação do texto, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, explica que a Campanha da Fraternidade 2015 convida a refletir, meditar e rezar a relação entre Igreja e sociedade.

“Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo.

Proposta do subsídio

O texto base está organizado em quatro partes. No primeiro capítulo são apresentadas reflexões sobre “Histórico das relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A sociedade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço da Igreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade: convergência e divergências”.

Na segunda parte é aprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da palavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz da doutrina social.

Já o terceiro capítulo debate uma visão social a partir do serviço, diálogo e cooperação entre Igreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidade humana, bem comum e justiça social” e “O serviço da Igreja à sociedade”. Nesta parte, o texto aponta sugestões pastorais para a vivência da Campanha da Fraternidade nas dioceses, paróquias e comunidades.

O último capítulo do texto base apresenta os resultados da CF 2014, os projetos atendidos por região, prestação de contas do Fundo Nacional de Solidariedade de 2013 (FNS) e as contribuições enviadas pelas dioceses, além de histórico das últimas Campanhas e temas discutidos nos anos anteriores.

Papa expressa alegria pelo restabelecimento de relações diplomáticas entre Cuba e EUA



O papa Francisco manifestou satisfação em razão do restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos, após 53 anos. As relações haviam sido interrompidas em 1961. O anúncio da reaproximação entre os dois países foi feito na quarta-feira, diz 17, pelos presidentes Raúl Castro, de Cuba, e Barack Obama, dos Estados Unidos.

De acordo com nota divulgada quinta-feira, 18, pela Secretaria de Estado do Vaticano, Francisco havia escrito recentemente aos dois presidentes, convidando-os a resolver “questões humanitárias de interesse comum, entre as quais a situação de algumas pessoas detidas”. A Santa Sé recebeu no Vaticano, em outubro, delegações de ambos países e ofereceu-se para intermediar um diálogo construtivo sobre temas delicados, do qual nasceram soluções satisfatórias para as duas partes, lembra o comunicado.

A nota do Vaticano conclui afirmando que “a Santa Sé continuará a assegurar seu apoio às iniciativas que as duas nações tomarão para incrementar as relações bilaterais e favorecer o bem-estar dos respectivos cidadãos”.

“Obrigado, especialmente ao papa Francisco”, declarou Barack Obama em seu pronunciamento. O presidente cubano Raúl Castro também agradeceu os esforços do pontífice pela reaproximação entre Cuba e Estados Unidos, em mensagem divulgada em Havana. “Agradeço o apoio do Vaticano e do papa Francisco por ter contribuído para melhorar as relações entre Cuba e Estados Unidos”, diz a mensagem.

Nos Estados Unidos, a Conferência Episcopal considerou que o anúncio do governo Obama é encorajador, diante de ações que vão favorecer o diálogo, a reconciliação, o comércio, a cooperação e o contato entre as duas nações e seus cidadãos. “Cremos que este é o momento para os Estados Unidos estabelecerem relações diplomáticas plenas com Cuba”, afirmou por meio de comunicado a Conferência que representa os bispos norte-americanos.

A Conferência Episcopal de Cuba também manifestou em nota a gratidão ao papa, reconhecendo-o “como importante mediador”. Diz, ainda, esperar que a retomada do diálogo entre os países contribua para o bem-estar material e espiritual do povo cubano.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Alegrai-vos! O Senhor está perto!


No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


Qual o melhor presente para o Natal?



“Sem amor, não tenho Deus no meu coração e não posso doá-lo aos outros. Nem sequer O conheço” (Van Thuan)

Quem deflagra o amor dentro de nós somos nós mesmos. Portanto, o amor é, antes de tudo, uma decisão. Decida-se pelo amor. Hoje é a vontade de Deus que você escute: “Não tenha medo de amar!”, principalmente neste Natal.

Muitas pessoas não ousam amar, porque já sofreram muito na família, no casamento, foram atingidas por doenças, negócios mal-sucedidos, filhos, decepções amorosas…Talvez você já tenha sofrido muito e, é claro, não quer sofrer novamente. Na verdade, deixou de amar para não sofrer.

Independentemente dos acontecimentos, é no amor-doação que existe salvação para você. É no amor-doação que as pessoas com quem você se relaciona serão salvas.

Apesar das decepções e dos problemas familiares, ame. Decida-se pelo amor. E diga aos decepcionados com tudo e com a própria família que não deixem de amar.

Não são apenas os jovens, mas também os casados e amadurecidos que precisam amar. Quem sabe uma pessoa de idade que conservou uma decepção, uma revolta curtida no coração pelas coisas vividas com o pai alcoólatra, cuja irresponsabilidades o fez gastar dinheiro com jogos, ou pior: arrumar outra família.

Os problemas existem e desagradam o coração, mas não é por isso que você não vai amar. Deus lhe dá a capacidade de amar.

Você pode se decidir pelo amor e, a partir dessa decisão, tudo muda em sua vida. O mundo é de quem ama!Ame seu familiar e o próximo, apesar de todas as brigas que houve entre vocês. Pelas decepções e revoltas causadas por um irmão ou uma irmã que foi injusto (a) com você, que o desprezou, lesou, ofendeu, causando-lhe prejuízo econômico e prejuízo à sua honra, que falou mal de você, embora fosse seu irmão. Pelas decepções por causa de herança e terra.

Neste Natal dê o melhor o presente: o amor. De que adianta ter tudo, ganhar presentes, ter uma ceia linda de Natal, mas faltar amor e ter a casa vazia por causa das decepções e ressentimentos? Por isso dê o melhor presente: Dê o presente do amor. Você pode demonstrar gestos de carinho com atitudes concretas e presentear a quem você ama, mas não se esqueça de que o melhor presente é você se fazer um com o outro no amor.

(Trecho extraído do livro: “A luta pessoal para resolver os problemas da vida íntima” de monsenhor Jonas Abib).

domingo, 7 de dezembro de 2014

Publicada Novena de Natal 2014


Tradição religiosa que costuma ser realizada na preparação de momentos importantes, a novena faz parte do patrimônio da religiosidade popular. Diante do Advento, vivido pela Igreja antes da celebração do Natal, não poderia ser diferente. A montagem do presépio, a intensificação do espírito de caridade e a novena de Natal fazem parte da vida dos cristãos.

Todos os anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oferece um roteiro de novena de Natal, para ser refletido no período. A edição de 2014, com o tema “Reunidos em família, preparando a vinda do Senhor”, relembra profetas como Isaías e João Batista, que preparavam o povo para a Boa-Nova.

“A novena de Natal já faz parte de nossa caminhada rumo a Belém, onde veremos as maravilhas que Deus realiza no meio de seu povo. Ela é uma ajuda para as pessoas, famílias e comunidades experimentarem a alegria do Natal”, explica o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner.

A novena de 2014 está em consonância com a exortação apostólica do papa Francisco, “A alegria do Evangelho”. É também uma resposta à recente proposta lançada durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que ofereceu à Igreja no Brasil o documento “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia”.

Dom Leonardo convida a todos a participarem da novena de Natal. “Seremos tocados pela alegria da simplicidade e da candura do Deus nascido na gruta de Belém. Anunciemos a alegria do nascimento do Menino Jesus”, pede.

A Novena de Natal possui nove encontros, ritos opcionais e cânticos. Pode ser adquirida nas livrarias católicas e por meio do site www.edicoescnbb.com.br.


SANTO DO DIA

08 / DEZ 
Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Rainha de todos os santos 

Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.

A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós !


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Advento...



Próximo Domingo - Primeiro Domingo do Advento

Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento que, ao longo da
história da Igreja, tomou diversas formas.

Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o Jesus Menino visitante é ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.

Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo extremamente ordenado, na expectativa do grande dia.

Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente. Esse período é chamado de Advento.

Significado do termo

Advento - adventus, em latim - significa vinda, chegada. É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, ao templo, para visitar seus adoradores. Acreditava-se que o deus cuja estátua era ali cultuada permanecia em meio a eles durante a solenidade. Na linguagem corrente, significava também a primeira visita oficial de um personagem importante, ao assumir um alto cargo. Assim, umas moedas de Corinto perpetuam a lembrança do adventus augusti, e um cronista da época qualifica de adventus divi o dia da chegada do Imperador Constantino. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.

Surgimento do Advento cristão

Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho.

São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro Papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.

No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros. E no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.

Apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos. Daí o fato de tantos mosaicos representarem vazio o trono do Cristo Pantocrator. O velho vocábulo pagão adventus se entende também no sentido bíblico e escatológico de "parusia".

O Advento nas Igrejas do Oriente

Nos diversos ritos orientais, o ciclo de preparação para o grande dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo formou-se com uma característica acentuadamente ascética, sem abranger toda a amplitude de espera messiânica que caracteriza o Advento na liturgia romana.

Na liturgia bizantina destaca-se, no domingo anterior ao Natal, a comemoração de todos os patriarcas, desde Adão até José, esposo Cristo Rei.jpgda Santíssima Virgem Maria. No rito siríaco, as semanas que precedem o Natal chamam-se "semanas das anunciações". Elas evocam o anúncio feito a Zacarias, a Anunciação do Anjo a Maria, seguida da Visitação, o nascimento de João Batista e o anúncio a José.

O Advento na Igreja Latina

É na liturgia romana que o Advento toma o seu sentido mais amplo. Muito diferente do menino pobre e indefeso da gruta de Belém,nos aparece Cristo, no primeiro domingo, cheio de glória e esplendor, poder e majestade, rodeado de seus Anjos, para julgar os vivos e os mortos e proclamar o seu Reino eterno, após os acontecimentos que antecederão esse triunfo: "Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre as nações aterradas com o bramido e a agitação do mar" (Lc 21, 25). "Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador.

Como ficar de pé diante do Filho do Homem? A nós cabe corar de vergonha, como diz a Escritura. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca, no segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento.

Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto". É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem- Deus, a Igreja pede que "a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens". Os paramentos são cor-de-rosa.

No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem, melhor do que Ela, para nos conduzir a Jesus? A Santíssima Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal.

Coroa do Advento

Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento. A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.

Um antigo costume piedoso


Nos domingos de Advento, existe o piedoso costume de as famílias e as comunidades católicas se reunirem em torno de uma coroa para rezar. A "liturgia da coroa", como é conhecida esta oração, realiza-se de um modo muito simples. Todos os participantes da oração colocam-se em torno daquela guirlanda enfeitada e a cerimônia tem início, Em cada uma das quatro semanas do advento acende-se uma nova vela, até que todas sejam acesas.

O acender das velas é sempre acompanhado com um canto. Logo em seguida, lê-se uma passagem das Sagradas Escrituras que seja própria para o tempo do Advento e é feita uma pequena meditação. Depois disso é que são realizadas algumas orações e são feitos alguns louvores para encerrar a cerimônia. Geralmente a guirlanda da coroa, bem como as velas são bentas por um sacerdote.

Origem
A Coroa de Advento tem sua origem na Europa. No inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do astro-rei voltaria a brilhar sobre eles e aquecê-los. Com o desejo de evangelizar aquelas almas, os primeiros missionários católicos que lá chegaram quiseram, a partir doscostumes dos da terra, ensinar-lhes a Fé e conduzi-los para Jesus Cristo. Foi assim que, criaram a "coroa do advento", carregada de símbolos, ensinamentos e lições de vida.

A forma circular

O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno, não tendo princípio e nem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. O círculo ainda traz a ideia de um "elo" de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".coroa_advento.jpg


Ramos verdes


Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.

Quatro velas

O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiencia de escuridão do pecado.

À medida em que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a Luz do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é quem dissipa toda escuridão, é quem traz aos nossos corações a reconciliação tão esperada entre nós e Deus e, por amor a Ele, a "paz na Terra entre os homens de boa vontade".

Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar, como está escrito: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (1Cor 2, 9).
(Fontes:Pe. Mauro Sérgio da Silva Isabel, EP; Revista Arautos do Evangelho, Dez/2006, n. 60, p. 18-19 / Fonte: - http://www.acidigital.com

domingo, 23 de novembro de 2014

O que é a solenidade de Cristo Rei?



A solenidade deste último domingo do ano litúrgico da Igreja nos coloca frente à realeza de Jesus. Criada em 1925, pelo Papa Pio XI, esta festa litúrgica pode parecer pretensiosa e triunfalista. Afinal, de que realeza se trata?
Para superar a ambiguidade que permanece, precisamos ir além da visão do Apocalipse, cujo hino na segunda leitura canta que “Jesus é o soberano de todos os reis da terra”. Ora, reis e rainhas não servem de modelo para a representação gloriosa de Jesus. Mesmo que seja para colocá-Lo acima de todos os soberanos. Riquezas, palácios, criadagem e exércitos não são elementos que sirvam para exaltar a entrega de Jesus por nós. Jesus está na outra margem, Ele é a antítese da realeza da riqueza e do poder. Não é por acaso que os evangelhos da liturgia de hoje, nos ciclos litúrgicos A, B, e C da Igreja, sempre nos colocam no contexto da Paixão de Jesus para contemplar Sua realeza.


Jesus foi Rei, durante sua vida, em apenas dois momentos: ao entrar em Jerusalém como um Rei pobre, montado em um jumento emprestado e ao ser humilhado na Paixão, revestido com manto de púrpura-gozação e capacete de espinhos; Rei ao morrer despido e com o peito traspassado na cruz. Rei da paz e Rei do amor sem limite até a morte. A realeza de Jesus é a realeza do Amor Ágape de Deus por toda a humanidade e por toda a criação.

Esta festa é ocasião propícia para podermos reconhecer, mais uma vez, que na cruz de Jesus o poder-dominação, o poder opressor, criador de desigualdades e exclusões, espalhador de sofrimento por todos os lados, está definitivamente derrotado. Isso se deu pelo seu modo de viver para Deus e para os outros. O fracasso na cruz é a vitória de Jesus sobre o mal, o pecado e a morte, por meio de Sua Ressurreição.

Essa festa se torna então reveladora de um tríplice fundamento para a nossa esperança de que as promessas de Deus serão cumpridas até o fim.

O surgimento da matéria e sua evolução, desde o big-bang ─ quando toda a energia do Universo se concentrava em um único ponto menor do que o átomo ─ são o primeiro fundamento de nossa esperança.


Deus é criador respeitando as leis daquilo que criou. Nós nos damos conta de que a soberania d’Ele vem se cumprindo num Universo em expansão, uma vez que a evolução da matéria atingiu seu ponto ômega ao dar à luz Jesus de Nazaré, por meio de Maria, porque n’Ele está a Humanidade humanizada para todos os homens e mulheres, de todas as gerações.

O segundo fundamento é a pessoa de Jesus de Nazaré. O sonho de uma humanidade humanizada ─ tornada aquilo que ela é ─ vem expresso na primeira leitura do livro de Daniel, na figura de um Filho de Homem ─ figura antitética dos filhos de besta, filhos da truculência, dos povos pagãos que oprimiram Israel com seus exércitos. O sonho tornou-se realidade em Jesus Cristo. Ele nos humaniza com a Sua divindade: nunca Deus esteve tão perto de nós, sendo um de nós e sem privilégios; mas também sem crimes nem pecados (cf. epístola aos Hebreus). Jesus nos diviniza com a sua humanidade, tão humano que é, que só pode vir de Deus e ser d’Ele mesmo.


O terceiro fundamento de nossa esperança é a comunidade eclesial de fé, dos amigos e discípulos de Jesus. Olhando essa grandeza, entendemos o sentido último de nosso batismo, pois na realeza de Jesus fomos batizados para sermos reis e rainhas; no sacerdócio de Jesus, para sermos sacerdotes e sacerdotisas; no profetismo de Jesus, para sermos profetas e profetisas, para viver segundo o imperativo da Palavra de Deus revelada em Seu Filho.

A soberania dessa realeza consiste no serviço da cultura da paz e da solidariedade, da compaixão e da fraternidade. O poder que corresponde a essa realeza é o do exercício da autoridade que serve, para fazer o milagre da diversidade tornar-se unidade.


No sacerdócio de Jesus nos unimos à Sua missão de gastar a vida pelos demais. Sabemos por Ele qual o modo de existir que nos conduz à vida verdadeira; qual a religião que agrada a Deus. A esperança posta no sacerdócio de Jesus é também certeza de que a vida gasta por compaixão e solidariedade é a vida feliz e bem vivida.

Nossa esperança é profética, pois a força da Palavra inaugura o futuro. “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”, cantava Chico Buarque nos anos da ditadura. Era a palavra do poeta vencendo a força bruta. Vivendo o tempo presente no coração da comunidade de fé, que é a Igreja, sentimos que uma força maior se move em nós, nos comove para abrir-nos em direção ao futuro, pois nossa esperança não se funda somente em Deus, sentido radical do futuro ou, como diz o provérbio, que “o futuro a Deus pertence”. Mas é o Senhor mesmo a quem esperamos e quem nos espera no futuro. Isso que é ter esperança: esperar Deus mesmo!


A festa de hoje nos faz contemplar a existência do universo, necessária para que surgisse o grande presente de Deus oferecido a toda a criação, que é Jesus. Desta forma, nossa esperança se sustenta também nos cantos dos bem-te-vis e sabiás; nas rosas e margaridas; nas crianças e nas borboletas; nos homens e mulheres de boa vontade; nas pedras e nos vulcões; nas nuvens, na lua e nos planetas; nas estrelas e nas galáxias. Se existe tudo isso e não o nada, nossa esperança tem pé, cabeça e coração.

Assim, como São Paulo, vivemos na esperança, mas sabendo de seu tríplice fundamento: aquele da evolução do universo, que culminou em Jesus, pelo dom de Maria; aquele que é Jesus, que por nós se doou na cruz, abrindo para nós um modo de viver para Deus e para os outros, que é verdadeira salvação; e aquele que é a Igreja, a nossa comunidade de fé, que nos lança e sustenta na abertura radical ao futuro, esperando Deus que vem e que nos acolhe com amor infinito, por meio do seguimento de Seu Filho, por quem recebemos a vida e a plenitude da graça de Deus.

http://formacao.cancaonova.com/liturgia/catequese-liturgica/o-que-e-a-solenidade-de-cristo-rei/

Pastoral da Aids lança Campanha para Diagnóstico Precoce do HIV



“Cuide bem de você e de todos os que você ama. Faça o teste HIV”. Este é o lema da Campanha da Pastoral da Aids, que será lançada no dia 27 de novembro, às 15h, na sede da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), em Brasília.

O lançamento contará com a presença do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, do ministro da Saúde, Arthur Chioro, do secretário executivo e do assessor da Pastoral da Aids, respectivamente, frei José Bernardi e frei Luiz Carlos Lunardi.

A Campanha buscará incentivar o diagnóstico precoce para o HIV, com a finalidade de contribuir para com a otimização do tratamento e evitar novas infecções. Trata-se de uma resposta ao desafio de diminuir o número de infecções pelo vírus, dado que, mesmo com a epidemia estabilizada, permanecem as chamadas transmissões verticais, ou seja, quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.

De acordo com frei Luiz Carlos Lunardi, é preciso envolvimento de todos os seguimentos da sociedade no enfrentamento da doença. “Todos os setores sociais, todas as organizações devem se comprometer na luta contra a Aids. No acompanhamento das pessoas [portadoras do] HIV, uma questão de solidariedade; na questão do acesso aos medicamentos e tratamentos; na superação do estigma e do preconceito; e lutar e se engajar na luta pelo acesso ao diagnóstico precoce”, disse.

De acordo com a Pastoral da Aids, a epidemia da aids está no Brasil há 30 anos. A Pastoral alerta para uma realidade em que, apesar dos avanços na área da medicina e das políticas públicas, ainda persistem óbitos e infecções. Por este motivo, a Pastoral estabeleceu, em parceria com o Ministério da Saúde, o foco da campanha no diagnóstico precoce, para que as pessoas não cheguem doentes ao serviço de saúde, com poucas chances de êxito no tratamento.

A Pastoral da Aids ressalta, ainda, o envolvimento da Igreja na superação da aids desde o início e de muitas maneiras, como as casas de apoio e os centros de convivência sob seu cuidado.

Informações sobre o lançamento: (61) 2103-8313 ou pelo e-mail: assessor@pastoralaids.org.br

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

11º Natal das Crianças



11º Natal das Crianças
Quer ser madrinha ou padrinho de uma criança nesse Natal?
Doe 01 brinquedo para
( ) menino ou 
( )menina_______ idade 
e faça com que a alegria do Natal contagie o meu, o seu ... muitos corações, afinal Jesus que nasce ensina a humanidade a viver o verdadeiro AMOR, amor doação.
Agradecemos muito se puder entregar sua doação até o dia 07.12.2014 
O Senhor lhe abençoe e lhe guarde e derrame bênção sobre você e sua Família.

OS INTERESSADOS EM FAZER A DOAÇÃO É SÓ FALAR !

2º Capítulo Apocalipse : Tirar o véu...

O 1º Capítulo está no mês de Setembro





sábado, 25 de outubro de 2014


NÃO PODEMOS VOTAR... DEVEMOS VOTAR...
Dom Gregório Paixão, OSB
Bispo de Petrópolis
Este ano de 2014 tem uma importância muito grande para nós, 
cidadãos brasileiros, pois elegeremos aqueles que vão conduzir nosso 
país por quatro anos. Escolheremos, portanto, Presidente da República, 
Senadores, Governadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais.
Nós, eleitores, temos a responsabilidade de votar em pessoas que 
sejam dignas dos cargos que exercerão, pois se votarmos sem critérios 
objetivos, veremos cair sobre nós o peso da nossa má escolha.
Desejoso de colaborar na reflexão sobre alguns assuntos 
importantes que estão latentes na sociedade brasileira, alerto, segundo 
os critérios da vida cristã:
1. O A educação é a base e o futuro de uma nação. O dinheiro 
empregado na educação é o melhor investimento. Por isso, não 
podemos votar em candidatos que não tenham a educação como 
prioridade, não só no discurso, mas na sua prática de vida. Devemos 
votar naqueles que lutam para a implantação de boas escolas e pela 
evolução cultural do povo brasileiro.
2. Sem saúde não se vive. O povo está morrendo à míngua, e as 
promessas de mudança no setor da saúde não saem do papel há 
décadas. Não podemos votar em candidatos que nunca fizeram nada 
pela real melhoria de vida da população. Devemos votar naqueles que 
mostraram empenho para a transformação da realidade caótica em que 
vivemos, no que tange à saúde.
3. A vida é um dom de Deus. Só Deus tem o poder de dar a vida e
de chamá-la para a eternidade. Por isso, não podemos votar em 
candidato que apoia o aborto ou a eutanásia. Devemos votar naqueles 
que expressam abertamente a sua posição em favor da vida.

Estudo Bíblico



olá! A paz! venho lembrar nosso proximo encontro 
dia 28.10 às 19:30
tema: 2º capitulo de Apocalipse - Tirar o véu dos acontecimentos e anunciar a Boa Nova de Jesus ao povo oprimido 
Um forte abraço e até lá!

20ª Tarde Criança

 Agradecemos a todas as doações que tornaram  possivel essa Tarde de Alegrias para 80 crianças da Catequese, Familias da Reciclagem e da Cesta Solidária. Deus os abençoe e os guarde!






Apresentação da Peça Os SaltimBancos - S.O.S da Bicharada na Matriz  em um dia dedicado as crianças da Paróquia no dia 12.10



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vamos...



Você que gosta de música e manda bem como compositor, chegou a sua oportunidade de mostrar seu talento no VI FESTMAR - FESTIVAL MARIANO DE MÚSICApromovido pelo Departamento de Juventude (JAM) da Federação das Congregações Marianas de Salvador que será realizado no dia 22/11/2014.

Realize composições de músicas inéditas com tema livre, mas sem fugir do contexto religioso e ganhe prêmios maravilhosos além de poder evangelizar com sua música.

Maiores informações e detalhes sobre o Festmar, você confere no blog: http://xifestmar.blogspot.com.br/

domingo, 14 de setembro de 2014

5ª Gincana Bíblica






Mês da Bíblia 2014 - Jesus no Evangelho de São Mateus
Prof. Odalberto Domingos Casonatto

No mês de setembro nos voltamos com mais intensidade ao estudo da Bíblia nos dedicado ao estudo de um livro da Bíblia Sagrada ou tema especial. Cada ano um novo desafio nos é apresentada, sempre tendo como pano de fundo o tema da Campanha da Fraternidade que nos acompanha durante todo o ano proposta que a CNBB indica para serem aprofundados.

O tema do Mês da Bíblia de 2014 é: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus”

observando como ponto de partida as prioridades do Projeto de Evangelização “O Brasil na missão continental” e os aspectos fundamentais do processo de discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão.

O lema do Mês da Bíblia de 2014 é: é “Ide, fazei discípulos e ensinai” (conf. Mt 28,19-20).


Indicado pela Comissão Bíblico Catequética, da (CNBB), o Serviço de Animação Bíblica e outras Instituições Bíblicas

QUEM É O AUTOR DO EVANGELHO DE MATEUS?

O Evangelho de Mateus, o primeiro no Novo Testamento segundo a ordem dos evangelhos é atribuída à autoria do apóstolo Mateus, um cobrador de impostos na cidade de Cafarnaum as margens do Mar de Tiberíades na Galiléia. Portanto o apóstolo Mateus era um publicano, (mal visto pelos seus contemporâneos devido a seu trabalho a mando no Império Romano) foi um dos doze Apóstolos, chamados por Jesus (conf. Mt 9,9; Mt 10,3) e é identificado com o nome de Levi (Mc 2,14; Lc 5,27). Hoje sabemos que o Evangelho de Mateus é fruto de um longo processo de redação, possui muitas citações do Antigo Testamento, e foi usado em Jerusalém e na Judéia, em um ambiente judaico. O Evangelho foi atribuído a Mateus, por ser, certamente, uma pessoa importante na comunidade.

O evangelista Mateus por ser um judeu-cristão esta profundamente marcado pelo Antigo Testamento e as práticas judaicas. Assim Mateus por ser um judeu-cristão, conhecia os costumes, rituais e os métodos judaicos de interpretação dos textos; tem uma grande familiaridade com Antigo Testamento (Mt 1,23; Mt 2,6.15.18; Mt 13,14-15) e utiliza expressões próprias da cultura judaica (Mt 18,20), ao longo de todo o texto do seu evangelho. Na sua redação final encontramos várias passagens do Evangelho de Marcos. Do seu evangelho temos conhecimento foi o primeiro Evangelho a ser escrito e seu texto forneceu muitos elementos redacionais para Mateus e Lucas, que devido às semelhanças entre os três são chamados evangelhos sinóticos.

Ele também ressalta o aspecto catequético dos milagres.

Dos 4 evangelhos o evangelho de Mateus é o que mais transmite fatos e episódios ligados ao Judaísmo, conclui-se que o evangelho dirige-se, a uma comunidade proveniente do judaísmo, muitos afirmam que seja Jerusalém e arredores, visto que os costumes judaicos não são explicados (Mt 15,2; Mt 23,5), nem traduz as expressões aramaicas (Mt 5,22) e os temas escolhidos estão em sintonia com este contexto judaico, como: o Reino dos Céus, (evita citar o nome de Deus, para não ofender os judeus cristão), justiça, perfeição, entre outros.

QUANDO? ONDE FOI ESCRITO? COM QUAL FINALIDADE?

Quando foi escrito o evangelho de Mateus?

O Evangelho segundo Mateus, provavelmente foi escrito entre os anos 80 a 90 d.C. A cidade e o Templo de Jerusalém já tinham sido destruídos no ano de 70 d.C. Comparando os textos dos evangelhos Sinóticos, pode perceber que muito material redacional veio do evangelho de Marcos, que tinha sido escrito primeiro.

Quanto ao local que foi escrito o evangelho de Mateus?

Primeira Hipótese:

Quanto ao local no qual o Evangelho de Mateus foi escrito, muitos estudiosos situam na Palestina, baseada na hipótese de um original em hebraico ou aramaico do Evangelho. Certamente foi utilizado pelas comunidades de Jerusalém e arredores.

A Segunda hipótese:

Colocam com local em que foi escrito em Antioquia na Síria, situada ao norte da palestina do tempo de Jesus. O evangelho tem primeiramente a finalidade de demonstrar que Jesus é o Messias prometido pelos profetas e pelas promessas do Antigo Testamento. Outro objetivo é de fortalecer a fé cristã das comunidades, nesse momento marcado por conflitos, tensões e de crise para aquelas e aqueles cristãos, que ainda estavam estruturalmente ligados à comunidade judaica. Os movimentos populares judaicos de rejeição aos Romanos trouxeram também conseqüências para as primeiras comunidades cristãs. Para os Romanos todos eram Judeus eles não distinguiam, os judeus dos cristãos.

ESTRUTURA DO EVANGELHO

Devido à forte influência do judaísmo, Mateus quis se espelhar no Pentateuco e também o evangelho foi estruturado em 5 livrinhos. A estrutura podemos considerar bem definida e articulada. Cada um destes livrinhos constam de duas partes: uma parte narrativa e outra discursiva. Segue abaixo um resumo da estrutura:

Introdução: 1,1 – 2,23

A primeira parte inicia com a genealogia de Jesus, o relato da sua infância.

O Primeiro livrinho – A Justiça do Reino de Deus 3 – 7 Jesus anuncia a finalidade da sua missão (Mt 4,12-16), o chamado e a missão dos quatro primeiros discípulos (Mt 4,18-25) e o “discurso da Montanha” (5-7).

O Segundo livrinho – a Justiça que liberta os pobres 8-10 Os milagres de Jesus. O discurso da Missão A vocação de Mateus, a discussão sobre os motivos que levam Jesus a participar das refeições com os pecadores e a polêmica sobre o jejum (Mt 9,9-17) e a compaixão por ver uma multidão“ cansada e abatida como ovelhas sem pastor” (Mt 9,35-38)

Terceiro livrinho – Uma justiça que prova conflitos 11,1- 13,52 Reações diante da prática de Jesus e o discurso em parábolas.

Quarto livrinho – Da ação de Jesus nasce um novo Povo – 13,53 – 18,34 O seguimento de Jesus. Como viver esta proposta de Jesus.

Quinto livrinho – A vida definitiva no Reino – 19-25

O reino é para todos e o discurso da vigilância. A última ceia, paixão, morte e alguns relatos sobre a ressurreição, estão presentes na ultima parte, finalizando com o envio dos discípulos e a certeza da sua presença constante, até os fins dos tempos (26-28).

SUBSÍDIO DO SAB PARA O MÊS DA BIBLIA 2014


No subsídio encontramos quatro encontros e uma celebração final.

Os Círculos Bíblico e o Método da Leitura Orante.


Propõem-se os textos para serem estudados em Círculos Bíblicos. Este é um dos locais mais indicados para que o evangelho de Mateus seja estudado. A palavra de Deus sempre pressupõe a Comunidade, para ser lida, rezada e comprometida.

Nos grupos de Liturgia das Paróquias.


Ótimo lugar para ser estudado o Evangelho de Mateus, já que o ano Liturgia é o Ano A: O evangelho de Mateus. Os encontros poderão se iniciar com a leitura do evangelho de Mateus e utilizando o Método de Leitura Orante.

Nos diversos grupos de pastorais:


Os diversos grupos de pastorais nas paróquias poderão ocupar um espaço em suas reuniões para o estudo do evangelho de Mateus no mês de setembro para escutar e aprofundar a Palavra de Deus.

ROTEIRO DE ESTUDOS PARA O MÊS DE SETEMBRO 2014


O Primeiro encontro:


Reflete sobre o ser discípulos e quais são as exigências apresentadas por Jesus para o discipulado, por meio do texto de Mt 18,1-6.19-20.

O Segundo encontro:


Aprofunda as Bem-aventuranças (Mt 5,1-11), no qual perceberemos a relação entre Jesus Mestre e Moisés e o que significa ter atitudes sintonizadas com o Reino de Deus.

O Terceiro encontro:

Trata das relações fraternas, rezando o texto de Mt 18,1-22, em que nos apresenta como humanizar nossas relações, por meio da humildade, do acolhimento e do perdão.

O Quarto encontro:

Aborda o texto do Evangelho Mt 25,31-46, que faz parte do chamado “Discurso Escatológico”, nos mostrando a necessidade de sermos vigilantes e atentos para perceber no dia-a-dia como realizar a vontade de Deus, sobretudo com os mais necessitados.

A celebração final:

Faz uma entrevista com algumas personagens presentes no texto de Mateus, sintetizando assim, toda a caminhada percorrida no estudo do Evangelho segundo Mateus, na ótica do discipulado-missionário.

Ao final da celebração, recebemos a unção e o compromisso no convite de tomar consciência do nosso batismo e da nossa missão na sociedade e no mundo.

Consulta:

STORNIOLO, Ivo, Como ler o evangelho de Lucas, Série como ler a Bíblia, Paulus, São Paulo, 1992.

Arquidiocese de Porto Alegre, Jesus no Evangelho de Mateus, Animação Bíblica da Vida Pastoral, edições Calábria, Porto Alegre, 2014.

CEBI, Introdução Geral aos Evangelhos, Evangelho de Marcos e Mateus, Roteiros para Reflexão VII, Cebi São Leopoldo, 1998.



Foi pela Cruz que fomos salvos.

Somos seres humanos e toda nossa vida é marcada por símbolos e sinais e não sabemos outra forma de nos comunicar, de aprender, de ensinar, enfim de qualquer coisa que façamos que não estejam contidos em símbolos e sinais. Veja bem – o Alfabeto – não são símbolos que representam valores que conjugados de forma harmônica nos dá entendimento a aquilo que quer se expressar? Como faço agora? A própria fala não são símbolos que foneticamente nos dá entendimentos através de códigos a que entendemos o outro? E se uma pessoa fala em língua que não conhecemos os códigos, nada entendemos? Pois bem nossa vida é carregada de símbolos e sinais e não podemos ficar longe deles, pois é pelos sentidos que conseguimos nos entender e realizar as coisas da vida.

Jesus usou, logicamente, muitos símbolos e sinais para se comunicar e se fazer entender, pois é dessa forma que conseguimos ser e crescer. E Deus usa desse artifício para se comunicar conosco e realizar seu plano de amor nos favorecendo com suas graças.

Na primeira leitura, vemos um povo insatisfeito e mal agradecido por tudo o que recebeu de Deus e neste contexto apareceu às serpentes e o povo é punido pelos seus maus sentimentos. Moisés, como sempre, intercede pelo povo, o qual Deus manda fazer uma serpente de bronze e colocar numa estaca. Pois bem, as pessoas que eram mordidas pelas serpentes e olhassem para a serpente de bronze eram curadas. E se não olhassem? E se ignorasse a ordem de Deus que iria curar somente através da serpente? Certamente não seriam curadas. Então Deus estava dando a graça da cura através de uma imagem? E somente através dela? Sim. Deus usa de artifícios para manifestar o seu amor e poder, mesmo sendo a serpente o símbolo do paganismo.

Mas nossa Igreja preocupada em não ferir a Deus em seus atos de adoração e louvor fez um concílio para discutir sobre a iconografia (imagens) – II Concílio de Nicéia em 787. Onde concluiu que as santas imagens tanto de Jesus, Espírito Santo, Virgem Maria e dos Santos é algo que ajuda na caminhada de fé, como segue: “Para proferir sucintamente nossa profissão de fé, conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não escritas, que nos têm sido transmitidas sem alteração. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que concorda com a pregação da história evangélica, crendo que, de verdade e não na aparência, o Verbo de Deus se fez homem, o que é também útil e proveitoso, pois as coisas que se iluminam mutuamente têm sem dúvida um significado recíproco”. (IIConc. Nicéia).

Assim, esta festa que hoje celebramos, é carregada de um significado muitíssimo importante. Foi neste símbolo que Deus quis marcar a salvação de seu povo pelo sacrifício de seu único filho. Foi no madeiro que a salvação chegou até nós. Assim se reza no prefácio da missa deste domingo: “Puseste no lenho da Cruz a salvação da humanidade, para que a vida ressurgisse de onde a morte viera. E o que vencera na árvore do paraíso, na árvore da cruz fosse vencido”. Este símbolo tornou-se para nós o símbolo de salvação e o usamos para nos identificarmos, para rezarmos, se usa nos sacramentos e em todas as manifestações em nossa Igreja. Não existe um símbolo que mais identifique com aquilo que somos e como fomos resgatados da morte eterna.

Venerar um símbolo não é pelo que ele é e sim pelo o que ele representa e com ele transcendemos chegando ao mistério que ele indica e assim mergulhamos em Deus e participamos de seu amor. “E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (Jo 12, 32).

Faça sempre o sinal da cruz em seu corpo e indique a Deus, aos homens e aos Demônios a quem você pertence.

“Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, de nossos inimigos”.

Antonio ComDeus


Festa Exaltação da Santa Cruz

1ª Leitura - Nm 21,4b-9

Aquele que for mordido e olhar para ela viverá.

Salmo - Sl77(78),1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)

R. Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!

2ª Leitura - Fl 2,6-11

Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo.

Evangelho - Jo 3,13-17

É necessário que o Filho do Homem seja levantado.

domingo, 24 de agosto de 2014

Um bom católico deve empenhar-se na política, diz o Papa



VATICANO, 16 Set. 13 / 11:27 am (ACI/EWTN Noticias).- Na Missa que celebrou nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco assinalou que um bom católico deve empenhar-se na política e que o contrário não é um bom caminho para os fiéis.

O Santo Padre recordou que “a política -diz a Doutrina Social da Igreja- é uma das formas mais elevadas da caridade, porque serve ao bem comum. Eu não posso lavar as mãos, né? Todos devemos dar algo!”

Muitas vezes existe o hábito de somente falar mal dos governantes e criticar o que não vai bem: “Assiste-se ao noticiário na televisão, lê-se o jornal, e as críticas são contínuas. Fala-se sempre mal e contra!”.

Talvez, “o governante seja sim um pecador, como Davi, mas eu devo colaborar com a minha opinião, com a minha palavra, e também com a minha correção” porque todos “devemos participar do bem comum!”. E se “muitas vezes ouvimos: que ‘um bom católico não entra na política’, isto não é verdade, esse não é um bom caminho”.

“Um bom católico não se envolve na política. Isso não é certo. Este não é um bom caminho. Um bom católico deve empenhar-se na política, oferecendo o melhor de si, para que o governante possa governar. Mas, qual é a melhor coisa que podemos oferecer aos governantes? A oração! Isso é o que diz Paulo: ‘A oração por todos os homens e pelo rei e por todos os que estão no poder’. ‘Mas, Padre, aquela é uma má pessoa, tem que ir para o inferno…’. “Reza por ele, reza por ela, para que possa governar bem, para que ame o seu povo, para que sirva ao seu povo, para que seja humilde”

“Um cristão que não reza pelos seus governantes não é um bom cristão!”. Continuou dizendo que é necessário rezar para que se convertam.

O Papa, assinala a Rádio Vaticano, refletiu sobre a Carta de São Paulo a Timóteo em que lhe pede rezar pelos governantes. Quem governa, disse, “deve amar o seu povo”, porque “um governante que não ama não pode governar: no máximo poderá disciplinar, colocar um pouco de ordem, mas não governar”. O Santo Padre recordou o exemplo de Davi, como ele amava o seu povo, tanto que depois do pecado cometido pede ao Senhor que não castigue o povo, mas ele mesmo. Assim, “as duas virtudes de um governante” são o amor pelo povo e a humildade.

“Não se pode governar o povo sem amor e sem humildade. E todo homem e mulher que assume um cargo de governo, deve fazer-se estas duas perguntas: ‘Eu amo o meu povo para servi-lo melhor? Sou humilde e dou ouvidos a todos, ouço várias opiniões para escolher o melhor caminho?’. Se estas duas perguntas não forem feitas, não será um bom governo. O governante, homem ou mulher, que ama seu povo, é um homem ou uma mulher humilde”.

São Paulo exorta os governados a elevar orações “por todos aqueles que estão no poder, para que possamos ter uma vida calma e tranquila”. Os cidadãos, observou o Papa, não podem desinteressar-se da política.

Nenhum de nós pode dizer: “Eu não tenho nada a ver com isto, são eles os que governam… Não, não, eu sou responsável pelo seu governo e devo dar o melhor de mim para que eles governem bem e participar da política dentro das minhas possibilidades”.



Portanto, concluiu o Papa, “demos o melhor de nós, ideias, sugestões, o melhor, mas sobretudo, o melhor é a oração. Oremos pelos governantes, para que nos governem bem, para que levem a nossa pátria, a nossa nação, e também o mundo adiante, para que exista a paz e o bem comum”.