segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Santa Dulce dos Pobres completa 1ano


Primeira paróquia do mundo dedicada à Santa Dulce dos Pobres completa um ano de criação


No próximo dia 13 de outubro completará um ano da canonização da Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira da nossa época. Neste dia, também é comemorado um ano da criação da primeira paróquia no mundo a ela dedicada, localizada no bairro do Saboeiro, em Salvador.

Para render graças a Deus pelos frutos colhidos ao longo desta caminhada, neste dia serão celebradas quatro Missas: às 7h, às 12h, às 15h e às 19h30). Durante todo o dia haverá exposição do Santíssimo Sacramento.

Devido à pandemia, apenas um número reduzido de fiéis poderá participar, presencialmente, tanto das Missas quanto da adoração ao Santíssimo Sacramento. Desta forma, é necessário agendar previamente, através do telefone (71) 9 9741-4077. Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente ao templo, a última Celebração Eucarística (19h30) será transmitida, ao vivo, pelo canal [Paróquia Santa Dulce dos Pobres – Salvador], no YouTube.


Nossa Senhora Aparecida



 

Todas as celebrações da Novena e Festa da Padroeira do Brasil deste ano não serão realizadas em seu formato tradicional. A programação foi alterada devido à pandemia do novo coronavírus e está sendo realizada de forma virtual.

Para possibilitar a participação dos fiéis, a Rede Aparecida de Comunicação (TV, Rádio e portal A12) e as redes sociais do Santuário Nacional (Facebook
e Youtube) irão transmitir ao vivo as festividades em louvor à Padroeira.

Além das celebrações, outros eventos também sofreram alterações. Procissões externas, vigílias, carreata e passeio ciclístico foram cancelados. Apresentações musicais e artísticas também não estão previstas.

A participação virtual dos devotos será motivada pela interação através das redes sociais, para que fotografias enviadas sejam reproduzidas na tela durante a transmissão.


O tema da Novena e Festa da Padroeira 2020, é: “Com Maria, em família, revestir-se da Palavra”. As reflexões promoverão a família e sua intimidade com a Palavra de Deus.

As diversas celebrações, que irão acontecer de forma restrita, contarão com pessoas que atuam em instituições diretamente ligadas à Arquidiocese de Aparecida e às obras sociais e de evangelização do Santuário Nacional, representando todos os devotos. Dessa forma, não será possível o livre acesso do público às basílicas durante as cerimônias.

Durante o período, toda a infraestrutura de acolhimento e serviços do Santuário estarão à disposição do visitante.

Ser cristão



"O Papa disse que viu as fotos que enviamos para ele e que sabe das dificuldades que passamos, mas que não desanimemos e façamos sempre como Jesus, estando junto dos mais pobres". Isso é ser cristão! E não aqueles incapazes de se solidarizar com a dor do próximo e que ameaçam a vida de quem faz o bem.
Mês Missionário
 

São Francisco de Assis


 

Criança não trabalha ...

 

FRUTO DE PARCERIA COM A CNBB, MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DISPONIBILIZA 6 SPOTS COM ALERTAS SOBRE O TRABALHO INFANTIL







Fruto de uma parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o Ministério Público do Trabalho, por meio de sua Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, disponibiliza seis spots que falam do comprometimento do desenvolvimento de crianças em decorrência no trabalho na infância.

O desejo da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes é que estes spots sejam divulgados em rádios católicas e também nas comunidades e paróquias entre os dias 11 e 12 de outubro onde pode-se aproveitar para falar do trabalho infantil como grave violação de direitos humanos e os prejuízos causados ao desenvolvimento pleno e integral de crianças e adolescentes.

A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989, reconhece que a criança, para o pleno e harmonioso desenvolvimento de sua personalidade, deve crescer no seio da família, em um ambiente de felicidade, amor e compreensão. Além disso, a criança deve estar plenamente preparada para uma vida independente na sociedade e deve ser educada de acordo com os ideais proclamados na Carta das Nações Unidas, especialmente com espírito de paz, dignidade, tolerância, liberdade, igualdade e solidariedade.

Conforme assinalado na Declaração dos Direitos da Criança, “a criança, em virtude de sua falta de maturidade física e mental, necessita de proteção e cuidados especiais, incluindo a devida proteção legal, tanto antes quanto após seu nascimento”.

Cenário nacional
Mesmo proibido no Brasil, o trabalho infantil atinge pelo menos 2,4 milhões de meninos e meninas entre 5 e 17 anos, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016, do IBGE. De acordo com o mesmo levantamento, no Rio Grande do Norte havia, em 2016, 33 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho irregular, incluindo nesse número aqueles que trabalham para o autoconsumo, ou seja, para a própria sobrevivência.

Em 2019, das mais de 159 mil denúncias de violações a direitos humanos recebidas pelo Disque 100, cerca de 86,8 mil tinham como vítimas crianças e adolescentes. Desse total, 4.245 eram de trabalho infantil. Os dados são do Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos (MMFDH).

“Os dados revelam o tratamento negligente que o Estado brasileiro tem dispensado a crianças e adolescentes e o enorme distanciamento entre os preceitos constitucionais e a realidade vivenciada; conduzem à inevitável conclusão de que o Estado não se importa com o valor prospectivo da infância e juventude, como portadoras da continuidade do seu povo”, alerta a procuradora Ana Maria Villa Real, coordenadora nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), do MPT.

Para a procuradora, “o princípio da proteção integral é o único caminho para se chegar a uma vida adulta digna; não há atalhos para isso! Crianças e adolescentes têm direito à dignidade, a florescerem e a crescerem com as vivências próprias de suas épocas. Não há dignidade pela metade. Dignidade é inegociável”, completa.

Os números do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde mostram o quanto o trabalho precoce é nocivo: entre 2007 e 2019, 46.507 crianças e adolescentes sofreram algum tipo de agravo relacionado ao trabalho, entre elas, 279 vítimas fatais notificadas. Entre as atividades mais prejudiciais, está o trabalho infantil agropecuário: foram 15.147 notificações de acidentes com animais peçonhentos e 3.176 casos de intoxicação exógena por agrotóxicos, produtos químicos, plantas e outros.

Um estudo inédito publicado no dia 25 de maio pelo FNPETI revela ainda que mais de 580 mil crianças e adolescentes de até 13 anos trabalham em atividades ligadas à agricultura e à pecuária, que estão na lista das piores formas de trabalho infantil. A pesquisa teve como base o Censo Agropecuário de 2017, divulgado pelo IBGE em 2019. Apesar da redução obtida desde 2006, quando o número era de mais de 1 milhão, com a Covid-19, o trabalho infantil agropecuário também pode voltar a crescer.


para ouvir os spots clique no link q leva para pagina da CNBB

https://www.cnbb.org.br/parceria-ministerio-publico-do-trabalho-spots-cnbb-trabalho-infantil/


Mês Missionário




Iluminando-nos no tema do Mês Missionário, proposto pelo Papa Francisco — "A vida é missão" — a pedagogia que encontramos nas celebrações do mês de outubro de 2020 convocam os celebrantes para serem missionários do Reino de Deus pelo empenho da própria existência.

O mistério da recusa divina
O convite divino para se tornar missionário é ouvido no primeiro Domingo de outubro: "vinde trabalhar na minha vinha" (27DTC-A). É preciso reconhecer que o convite divino não é, de modo geral, bem acolhido. Por se tratar de um convite que exige disponibilidade para cultivar a vinha do Senhor na própria comunidade, ele é recusado, diria, com certa frequência. E, pior que isso, em muitas circunstâncias é recusado até mesmo com alguma forma de agressividade (27DTC-A).
A parábola de Jesus, no 27DTC-A, dos "vinhateiros violentos", choca pela gratuidade da violência e apresenta aquilo que é denominado como "mistério da recusa de Deus". Deus oferece uma vinha para ser cultivada, oferece condições e oferece a retribuição pelo trabalho da vinha, e mesmo assim, é rejeitado. Por que? Por que a humanidade tem tanta dificuldade para acolher o projeto divino?
Uma resposta é dada pela própria Liturgia, no 28DTC-A, na parábola de Jesus sobre o "Banquete nupcial do filho do Rei". Não havia nada mais honroso e mais desejado que participar da festa de casamento do filho do rei, no tempo de Jesus. Mesmo assim, o convite é recusado e trocado por interesses pessoais. O mistério da recusa a Deus, da recusa ao projeto divino, tem sua origem no individualismo marcado pelos interesses pessoais. Interesses que, como narra a parábola, é defendido também com a violência, como na parábola dos "vinhateiros violentos" (27DTC-A).
Os dois primeiros Domingos convidam a refletir sobre o modo como a comunidade acolhe o convite para participar e se empenhar no projeto divino. Os dois primeiros domingos de outubro colocam um questionamento nos celebrantes: como cultivar a vinha presente na comunidade? Um questionamento dirigido individualmente a cada celebrante: de que lado você está: da aceitação ou da recusa para trabalhar na vinha do Senhor?

O projeto do Reino pela vida plena
Os dois últimos Domingos de outubro podem ser iluminados pela finalidade do projeto divino, com a finalidade do Reino de Deus: a vida plena. A busca da vida é um projeto que acontece na história e, inevitavelmente está envolvida e conduzida pela política, mas jamais confundida com alguma atividade política. Por isso, o dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César (29DTC-A) convida a considerar os limites e as diferenças na busca da mesma meta: a vida plena, a vida digna para todo ser humano. A política tem seu papel, mas a vida plena só se realiza com a presença, a participação e a comunhão com e na vida divina.
O projeto divino fundamenta-se no amor. No amor a Deus e no amor ao fraterno com quem se convive e para com todos os homens e mulheres (30DTC-A). O empenho para trabalhar na vinha do Senhor (27DTC-A) e o convite para celebrar do banquete nupcial do Reino (28TC-A) revelam que não existe verdadeiro amor a Deus sem a partilha do amor fraterno com quem se convive. Não existe amor cristão direcionado somente a Deus. O amor a Deus se concretiza no socorro ao próximo, em suas necessidades.

Peçamos que a Virgem de Aparecida, padroeira do nosso Brasil, que solene e alegremente celebramos neste mês de outubro, interceda para que os celebrantes acolham o convite para trabalhar na vinha do Senhor (27DTC-A) e para participar do banquete do Reino (28DTC-A), como ela mesma fez, acolhendo, confiando e vivendo iluminada pela Palavra de Deus.
Serginho Valle
Setembro de 2020