sexta-feira, 10 de abril de 2015

12 mil...podemos mais...




Em entrevista coletiva, na quarta-feira, 8, o bispo diocesano e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Francisco Biasin, oficializou a entrega das 12.176 assinaturas, na sede regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Coalização pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.

Dom Francisco agradeceu o empenho das lideranças de pastorais e comunidades envolvidas na coleta de assinaturas."Nenhum bispo da CNBB foi contra a campanha de assinaturas e tenho muito orgulho de ver o trabalho intenso das comunidades eclesiais de nossa diocese com o número de 12.157 assinaturas. Existem arquidioceses e dioceses que fazem muito esforço para trabalhar esta questão. Nossa diocese é muito sensível devido ao episcopado de 33 anos de dom Waldyr Calheiros que se colocou ao lado dos pobres e operários”, disse.

O presidente da OAB de Volta Redonda, Alex Martins, elogiou o trabalho feito pelo Setor Social da diocese e a condução da campanha por dom Francisco Biasin. "Esta ação sem dúvida mostra a força que o povo tem na tomada de decisão do destino da nação e quanto mais gente participar, melhor será o resultado”, destacou.

A coleta é resultado do gesto concreto da Campanha da Fraternidade de 2015, cujo tema é “Fraternidade: Igreja e sociedade” e o lema “Eu vim para servir”.

Projeto de Lei

O Projeto de Reforma Política foi lançado em setembro de 2013 e pretende, entre outras medidas, afastar a influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas; reformular o sistema político, incluindo a melhor representatividade das mulheres e estimular a participação dos grupos sub-representados da sociedade; viabilizar a regulamentação do artigo 14 da Constituição, que trata dos instrumentos de participação popular como plebiscito, referendo e lei de iniciativa popular; melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político; e promover a fidelidade partidária programática.

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