quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Maria: ano da fé!



O Pontífice lembrou que o evangelista Lucas conta a história de Maria fazendo um paralelo com a história de Abraão. Da mesma forma que este respondeu ao chamado de Deus para sair da terra onde morava rumo a uma terra desconhecida, também Maria foi confiante no plano do Senhor.

“... assim Maria confia com plena confiança na palavra que lhe anuncia o mensageiro de Deus e torna-se modelo e mãe de todos os crentes”.

Bento XVI destacou que a saudação do anjo a Maria é também um convite à alegria; anuncia o fim da tristeza presente no mundo, o fim do sofrimento, da maldade, da escuridão do mal “que parece obscurecer a luz da bondade divina”.

O Santo Padre mencionou ainda que a abertura da alma a Deus e à sua ação implica também o elemento que é a treva. Ele lembrou que o caminho de Abraão é marcado pela alegria, quando recebe o filho Isaac, mas também por um momento de treva, quando precisa se dirigir ao monte Moria para cumprir um gesto paradoxal: Deus lhe pede para sacrificar o filho que havia acabado de lhe dar.

Da mesma forma, Maria viveu a alegria na Anunciação e a treva na crucificação do Filho, para poder chegar à luz da Ressurreição. Então Bento XVI destacou que não é diferente quando se trata do caminho de fé de cada um dos fiéis, já que há momentos de luz e outros em que Deus parece ausente.

“Mas quanto mais nos abrimos a Deus, acolhemos o dom da fé, colocamos totalmente Nele a nossa confiança – como Abraão e como Maria – tanto mais Ele nos torna capazes, com a sua presença, de viver cada situação da vida na paz e na certeza da sua fidelidade e do seu amor. Isso, porém, significa sair de si mesmo e dos próprios projetos, para que a Palavra de Deus seja a luz que guia os nossos pensamentos e as nossas ações”.

Concluindo suas reflexões, Bento XVI enfatizou que os fiéis são convidados, na celebração do Natal do Senhor, a viver esta mesma humildade e obediência de fé. A próxima audiência do Papa com os fiéis será em 2 de janeiro de 2013

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


A felicidade do Natal não está: nas lâmpadas acesas, nos presépios construídos, nos sinos que tocam; mas está, principalmente, na tranqüilidade de uma consciência que desfrutou da presença de Jesus em todos os dias do ano. E para aqueles que desfrutam da companhia constante de Jesus Cristo, o Natal não se limita apenas a 25 de dezembro, mas em nossa vida, o Natal é eterno. Faz algum tempo, em uma escola foi requerido que os alunos fizessem um desenho alusivo ao Natal. As crianças ficaram muito eufóricas, logo todas se envolveram a fazer seus desenhos. Foi prometido um prêmio para o melhor desenho, sendo também constituída uma comissão que avaliaria todos os desenhos.
Surgiram os mais variados desenhos: sinos, velas, estrelas... tudo muito colorido, porém, o que realmente predominou foi a figura do Papai Noel. Havia, entretanto, no meio dos desenhos, um que chamou a atenção da comissão avaliadora. Tratava-se de uma figura diferente do Papai Noel. Sua roupa era diferente e possuía barba preta!
Professores, psicólogo, assistente social, orientadora educacional e demais membros da comissão procuravam a melhor explicação para o fenômeno. Um dizia que o autor deveria ser um menino revolucionário, que inconformado com a figura tradicional do Papai Noel, criou um "Papai Noel" a seu modo; outro dizia que se tratava de uma criança com "QI" elevado, capaz de criar uma nova imagem do Papai Noel. E assim, um após outro ia dizendo o que pensava do intrigante desenho. De repente alguém sugeriu que a criança fosse trazida, para que ela explicasse a razão daquele "Papai Noel de barba preta".
A criança disse que não havia o que explicar, tudo estava muito claro. Aquele não era Papai Noel. O Natal é a comemoração do nascimento de Jesus, então o desenho era de Jesus.
Todos estavam tão preocupados em explicar aquele desenho que parecia tão estranho, que ninguém pensou em Jesus, o homenageado do Natal. Assim ocorre em nossos dias também. Nos envolvemos tanto com o clima natalino, com as compras, as festas, a família se reunindo, cartões a serem mandados aos amigos, troca de presentes, que também nos esquecemos de que o personagem principal do Natal é Jesus.
A felicidade do Natal não está: nas lâmpadas acesas, nos presépios construídos, nos sinos que tocam; mas está, principalmente, na tranqüilidade de uma consciência que desfrutou da presença de Jesus em todos os dias do ano. E para aqueles que desfrutam da companhia constante de Jesus Cristo, o Natal não se limita apenas a 25 de dezembro, mas em nossa vida, o Natal é eterno.
Desejamos a todos um Natal cheio da presença do Senhor Jesus!!